Os dois amigos morreram num espaço curto de tempo, talvez até no mesmo mês. Um por doença, o outro, por violência. Lázaro e Jesus. Ambos ressuscitaram dos mortos. As duas mortes tiveram propósitos complementares: a primeira, o de manifestar a glória de Deus na terra; a segunda, o de “reconciliar consigo mesmo todas as coisas” Col 1.20.

Há uma grande diferença entre as duas ressurreições. A de Lázaro – assim como as outras relatadas nos Evangelhos – foi apenas uma prorrogação do seu tempo na terra. A única pessoa que passou pela ressurreição sem passar por uma segunda morte foi Jesus.

Quando Jesus diz para Marta que o irmão ressuscitará, ela responde: “Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia.” Mas Jesus diz, “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.” Jo 11.25

Com essa fala, não ficou claro para Marta que Jesus tinha a intenção de ressuscitar a Lázaro. Quando Jesus disse para tirarem a pedra do túmulo, ela contestou: “Senhor, já cheira mal, porque está morto há quatro dias”.

E aí, Jesus diz, “Eu não disse a você que, se cresse, veria a glória de Deus?” Ele ordena e Lázaro obedece saindo do túmulo. E foi esse ato, o de devolver vida à Lázaro, que selou a pena de morte para Jesus. As autoridades do seu tempo não queriam vida, nem a glória de Deus, queriam poder. Marta, no entanto, viu a glória de Deus!

A ressurreição de Jesus, por outro lado, prenuncia para nós o que ele fará com os nossos corpos na sua segunda vinda. Onde estava o corpo de Jesus no domingo pela manhã? Foi roubado pelos discípulos, como alegaram as autoridades? Não. O corpo de Jesus, ao contrário do de Lázaro, foi transformado, se tornou imortal, incorruptível. Mas não deixou de ser corpo! Sabemos disso pelas cicatrizes, nas mãos e no lado onde a espada o traspassou. E essa é a nossa esperança, de, no dia da ressurreição, ganharmos um corpo como o de Jesus.

 “E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” Disse-lhe ela: “Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo”. Jo 11.26

Façamos, então, nossas as palavras de Marta. Imitemos também o exemplo de Paulo que com toda ousadia e coragem disse para o Rei Agripa: “Mas, com a ajuda de Deus, permaneço até o dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, nada dizendo, a não ser o que os profetas e Moisés disseram que ia acontecer, isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, anunciaria a luz ao seu próprio povo e aos gentios. At 26.23

 

Essas imagens foram criadas por Rachael Coate

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