Combatendo a violência doméstica
Sarinha (nome fictício) gostava de brincar em frente à sua casa, mas já fazia três dias que não era vista por lá. Os vizinhos comentavam ter ouvido gritos de socorro na noite anterior. Chamaram a polícia, que arrombou a porta da casa. A criança foi encontrada com queimaduras de terceiro grau no rosto, pernas, braços, peito e costas. Na época, Sarinha tinha apenas 8 anos e, por conta dos ferimentos, ficou internada durante vários meses na Unidade de Tratamento Intensivo, em Fortaleza, CE. Graças a Deus, ela sobreviveu.
E quem machucou Sarinha foi a mãe dela. Ela queimou a filha com uma colher aquecida ao fogo.
História publicada na Revista Mãos Dadas, edição 15, de setembro de 2016. Conheça a revista completa!
Já se passaram 5 anos, mas parece que essa história aconteceu ontem nos noticiários… A violência doméstica contra as crianças tem sido recorrente. Talvez a pandemia tenha provocado mais casos, mas isso não pode ser desculpa para os ocorridos.
Veja o posicionamento do nosso parceiro, Espaço de Proteção, e como denunciar esses casos:
Existe um sistema de denúncia em nosso país que garante a proteção de todas as crianças contra qualquer violação de seus direitos.
E temos a garantia do ANONIMATO para que a pessoa que deseja denunciar, possa fazê-lo sem se identificar se não puder ou não quiser dizer quem é.Antes disso queremos lembrar que é LEI que TODA a sociedade é RESPONSÁVEL pela proteção das crianças e adolescentes em nosso país.NA SUSPEITA de que qualquer criança sofre maus-tratos toda e qualquer pessoa pode e deve procurar algum dos meios de denúncia do nosso sistema do Direitos Humanos Brasil para fazer essa denúncia, pedir ajuda, trazer SUA PREOCUPAÇÃO e os órgãos competentes farão a devida investigação e o processo para apurar a denúncia.Não podemos ver ou suspeitar de uma criança sendo espancada e não fazer a denúncia.É lei, é mandatório, temos que fazer (Lei 13.431/2017). Não fazendo será caracterizado OMISSÃO.
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Leia o artigo da Rede Mãos Dadas na íntegra!