Como parte do 25º Mutirão Mundial de Oração pelas Crianças Socialmente Vulneráveis 2020, realizamos reuniões virtuais com nossos parceiros espalhados de ponta a ponta no Brasil pedindo que nos contem como estão as coisas por lá.

 

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Ouvimos o coração de cada um, oramos juntos, choramos juntos, agradecemos juntos. Em seguida compartilhamos com você os pedidos de oração de cada organização presente na reunião.

 

E na região nordeste, tivemos notícias do estado do Rio Grande do Norte, através do Leandro Silva Virginio, representante do nosso parceiro Missão Alef.

O cenário é desafiador. O isolamento começou cedo, havendo relaxamento posteriormente. Nisso o Covid-19 explodiu e o sistema de saúde entrou em colapso, havendo filas nos hospitais, inclusive nos particulares. A justificativa é a falta de estrutura das cidades vizinhas da capital, que procuram atendimento médico, superlotando o sistema. Por isso a capital Natal está em lockdown, funcionando apenas os serviços essenciais.

O epicentro do vírus nesse momento é a periferia. Muitas pessoas moram em casas pequenas, sem saneamento básico. Nas comunidades, os barracos tem 5×5 metros quadrados. Percebeu-se que as normas de isolamento não foram pensadas para as periferias.

O pico da doença deverá ser em julho e a curva continua subindo no estado. Devido a cultura nordestina, estão tendo muita dificuldade de se isolarem. Dessa forma, foi feito o lockdown com o objetivo de abaixar a curva.

Algumas cidades do interior, com média de 5.000 habitantes, conseguiram zerar os números de casos de Covid-19.

Houve aumento de abusos sexuais contra as crianças, violência doméstica e contras as mulheres.

Algumas igrejas estão conseguindo fazer cultos online, na medida do possível.

A equipe da Missão Alef mobilizou-se desde o início do isolamento em parceria com as 40 igrejas, pastores e outros voluntários. Como estão trabalhando muito mais, encontram-se sobrecarregados. Estão tomando os devidos cuidados de proteção, usando máscaras e luvas.

Muitos pastores ficaram enfermos, tiveram Síndrome de Burnout e outros tipos de doenças, além de chorar a perda de pessoas da família e outras mais próximas. Os pastores de periferia também estão com dificuldades na renda familiar, devido o fato de não receberem do ministério. Por serem autônomos, muitos faziam coletas de reciclados, artesanatos, ou vendiam picolé nas portas das escolas, como principal fonte de renda. Dessa forma, estão parados. A Missão Alef está arrecadando bolsas pastorais para auxiliar esses pastores, havendo 34 já cadastrados.

Com o apoio do Banco do Brasil, a Missão Alef já atendeu 1.500 famílias, com cestas básicas. E agora estão montando kits educacionais para as crianças, pois estão sem aula, não possuem internet e não está tendo aulas online na rede aberta de TV. Dessa forma, o objetivo é montar o material de devocional que são chamadas de caixas de esperança.

Veja os pedidos a seguir:

 

  • Leandro Silva Virginio:

Como agir para proteger as crianças de toda forma de violência (sexual, doméstica);

Força para a equipe do Alef, que está sobrecarregada;

Pelos pastores da periferia, que estão sem renda, pois são autônomos;

Situação das famílias e crianças na questão do ensino educacional e paz no lar.

 

Saiba mais sobre a Missão Alef:

Facebook: Missão ALEF

Instagram: missaoalef

 

E você? Deseja cooperar com esse ministério? Veja como doar!

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