Brincar com a comida é tão importante quanto comer!

Para quem já entendeu o quanto é importante para todos nós (de 0 a 100 anos) o ato de brincar, fica a pergunta: as brincadeiras mudam com a idade? A resposta é SIM! E o lugar, ou papel, da brincadeira nas nossas vidas também. Para o bebê, brincar é igual a aprender; e aprender é o seu TRABALHO! Veja abaixo um trecho do livro “O Direito de Brincar – Guia Prático para Criar Oportunidades Lúdicas e Efetivar o Direito de Brincar” sobre as necessidades dos bebês de 0 a 18 meses e algumas sugestões de estímulo para o brincar.

Conectar é preciso!

Os bebês precisam se conectar com quem vai cuidar e brincar com eles desde o nascimento: responder a sorrisos e aos sons emitidos, oferecer abraços e massagens, falar e cantar, e, geralmente, ter uma atitude acolhedora, solidária e descontraída.
Os bebês respondem ao toque, aos sons, às cores vivas e aos movimentos ‐ e logo apreciarão olhar para rostos sorridentes de pessoas reais, ou até mesmo em fotos.


Eles exploram primeiro com a boca e depois com as mãos e os pés, e brincam com qualquer coisa dentro do seu alcance. Logo imitam sorrisos e outras expressões faciais e brincam sem parar com os sons que eles aprendem a ‘falar’. Canto e música são atividades lúdicas a que os bebês respondem. Irmãos e outros membros da família são muito importantes para os bebês em relação ao amor e cuidado e para estimular novas experiências.
Um bebê é um aprendiz rápido e a estimulação é importante para seu desenvolvimento posterior.

Sugestões para brincar:

• Uma pessoa que interaja com o bebê – falar e imitar sons.
• Tocar música, cantar, se movimentar e dançar com o bebê.
• Objetos que podem ser segurados: chocalhos, objetos robustos, (e depois) objetos que possam ser escolhidos de forma segura para se colocar na boca do bebê.
• Brinquedos seguros, bichinhos de pelúcia e bonecas.
• Fotos com imagens grandes de rostos, outras crianças, animais, objetos do cotidiano.
• Móbiles: brilhantes e de cores vivas, colocados em cima da cama ou no carrinho, que possam ser tocados, empurrados e girados, ou façam algum som.
• Espaços seguros para engatinhar onde os bebês possam se segurar enquanto aprendem a se levantar e a andar.
• Brinquedos firmes para empurrar.
• Jogos: “cadê o bebê?”, rimas e músicas com movimentos, brincar com caretas engraçadas.

Que brincadeira você percebe que mais agrada aos bebês do seu convívio?

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Veja mais baixando o PDF do livro “O Direito de Brincar – Guia Prático para Criar Oportunidades Lúdicas e Efetivar o Direito de Brincar”.

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