Minha experiência no Encontro Regional de Lausanne América Latina no Uruguai

 

Por Andrea Espírito Santo Barrett

 

Eu não poderia ir presencialmente ao Uruguai, e fiquei muito feliz com a oportunidade de participar online. Participei do grupo do WhatsApp dos brasileiros que iriam ao evento presencial e cada vez que alguém se apresentava eu ficava feliz de conhecer novos irmãos ou me reconectar com outros. Ao receber também o material para me preparar para o evento, ficava animada de ver que estudaríamos o livro de Atos e teríamos os pequenos grupos virtuais à tarde.

Chegou o dia do evento e me senti um pouquinho sozinha em casa, porque nesse caso não tinha outros brasileiros que participariam online e eu ainda não conhecia ninguém que participaria. Seria muito bom ter conhecido os outros participantes virtuais antes do evento com alguma metodologia de interação mais ativa.

Todo o Encontro era administrado dentro do aplicativo de Lausanne, que funcionou muito bem. No app criamos nosso perfil (nossa bio), e ali sim íamos adicionando outros que iriam ao mesmo evento, e fazíamos novas conexões (poderíamos até “bater papo” se quiséssemos).

Quando o evento começou, entrei no app e vi a agenda, já tinha ali os botões direcionando para a primeira plenária, o primeiro evento virtual.

O Pr. Valdir Steuernagel abriu a primeira noite com palavras abençoadoras sobre como fazer a missão no modelo de Jesus. Foi excelente, me marcou muito. Isso aconteceu com transmissão via Zoom, mas víamos dentro do app de Lausanne. O chat estava aberto e conseguimos interagir com os outros irmãos, escrevendo nossas mensagens e ressoando o que o palestrante dizia.

Na outra manhã, assim como em cada manhã, havia um grupo estudando Atos também no Zoom (via aplicativo Lausanne). Antes disso, ouvíamos o texto de Atos junto com os participantes que estavam no presencial, e uma parte da manhã de cada dia também era dedicada ao estudo de um dos documentos de Lausanne (assistindo à mesma plenária que os participantes no presencial).

À tarde foi pra mim o ponto alto. Dentro do app havia uma sala de videochamada já com o número de participantes distribuído conforme nossos nomes. À medida que o número ia sendo completado, uma mensagem nos informava. Tudo foi muito bem organizado. Recebemos previamente por e-mail os materiais sobre os quais focaríamos a conversa da tarde e os nomes das pessoas do grupo e o número da mesa. Isso retirava um pouco o ambiente virtual mais frio para uma proximidade maior com o que acontecia com aqueles que estavam participando no presencial.

Antes de cada sessão virtual ou diante de alguma alteração na programação, éramos comunicados antecipadamente por e-mail. Tudo muito rápido e dinâmico. O canal de comunicação principal era o app, mas o e-mail era utilizado como um suporte extra. Uma das participantes do nosso grupo estava perdida sobre qual grupo deveria entrar. Então ela enviou um e-mail para o evento (quando já havíamos começado o grupo) e, em poucos instantes, recebeu resposta e se juntou a nós no grupo.

Pudemos falar de nós ao nos apresentar, ouvir dos outros irmãos latinos como chegaram até ali, suas inquietudes, seu desejo de servir. Respondemos seis perguntas sobre como deve ser o avanço da Grande Comissão e a aceleração da missão global até 2050.

Eu estava num grupo com pessoas de vários outros países da América Latina e nos sentimos muito à vontade um com o outro. Decidimos criar um grupo de WhatsApp e depois passarmos 4h30 juntos, em 3 sessões de 1h30 cada; já tínhamos mais em comum para rir; fazer brincadeira e falar sério. Mantivemos o grupo para continuar compartilhando e fizemos bastante desde o evento até agora.

Nas manhãs estudamos os documentos de Lausanne, a história, e à noite, nas plenárias, olhamos para o futuro.

Fiquei muito feliz por termos a live no Instagram do Lausanne Brasil, quando a Karen Bomilcar falou no penúltimo dia e o Valdir novamente no último dia. Porque eram tantos conteúdos bons que nosso desejo é que mais e mais pessoas conheçam e sejam abençoadas. O perfil no Instagram do @lausannemovement também fez lives do louvor, mas eu não soube antes e, assim, não pude divulgá-las. Digo isso porque muitos outros no Brasil queriam ter acesso também.

Gostei muito do aplicativo de Lausanne. Ali vimos a biografia de todos os participantes presencial e virtual e podemos ter os contatos.

Houve muita interação e acredito na proposta de Lausanne para a Jornada Virtual que acontecerá por quase 1 ano até setembro de 2024 quando haverá o congresso presencial em Seul. Como já dito, o evento virtual não será de segunda categoria. Ele terá um grande pré-congresso, e um congresso que alcançará muitas pessoas que não poderiam estar presentes.

De minha parte, peço a Deus que eu use o impacto desse Encontro Regional para que a aceleração da missão global até 2050 tenha também minha contribuição e de cada participante.

 

  • Andrea Espírito Santo Barrett é casada com Andrew e especialista em Proteção à Criança. Faz Mestrado em Liderança Educacional na California Baptist University. Morou no Sudeste da Ásia, onde foi ministra para pessoas deslocadas na Igreja Internacional de Bangkok. Serve na AMTB (Associação de Missões Transculturais Brasileiras), coordenando o Departamento de Proteção à Criança. É autora da revista “Deus me criou, vou proteger meu corpo”, da Editora Cristã Evangélica. É professora do Seminário Betel Brasileiro e membro da Equipe Executiva de Lausanne Brasil.

Legenda da foto principal: Grupo virtual do qual Andrea participou.

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