Este é um espaço para você testemunhar. Contar de um livro ou uma mensagem escrita/falada por John Stott que marcou sua vida, por seu conteúdo cristocêntrico. Use o espaço de “comentários” e compartilhe. Outras pessoas podem ser edificadas também com a mensagem do evangelho.

 

>> Se você tem algum texto, devocional ou reflexão escrito com base em algum material desenvolvido por John Stott, envie para ultimatoonline@ultimato.com.br. Será um prazer publicar na seção “Estudos, textos” o seu artigo.

  1. No inicio da minha fé não havia ouvido falar sobre John Stott, mas a medida que o tempo passou tive a oportunidade de adquirir Cristianismo Básico, Por quê sou cristão?, Crer é também Pensar e O Discípulo Radical e vários comentários bíblicos, todavia foi seu comentário de Romanos publicado pela ABU que mais tem me ajudado.

    Sua exposição da carta paulina tem me ajudado a compreender melhor aquela que é conhecida como carta magna do cristianismo.

    Em especial posso destacar seu comentário do capítulo 12!

  2. Eu li o livro A CRUZ DE CRISTO, de John Stott. O livro que mais me ajudou a firmar meus caminho no evangelho. Me mostrou o poder da cruz e seu profundo significado. Sou pastor e hoje temos um desafio muito grande em ensinar a profundidade do evangelho que deve passar e se ater na obra da cruz. Em meio a tantos ensinamentos distorcidos vejo que a igreja deve resgatar algumas verdades do evangelho frente a esses desvios doutrinário que vemos. E assim teremos pessoas sadias e fortalecidas na fé.

  3. Cristianismo Básico, Tu Porém, A Cruz de Cristo e Ouça o Espírito, ouça o mundo…São obras que edificaram e continuam edificando a minha fé. Nestes dias de tantas turbulências e invencionices no meio cristão as sóbrias reflexões de John Stott são ferramentas que nos ajudam a prosseguir “batalhando pela fé que uma foi entregue aos santos”.

  4. ola

    um livro de Stott que muito me marcou foi “batismo com o Espírito Santo” pois por indicação firmou minha crença sobre o assunto. Do meu ponto de vista o livro é irrefutável.
    Pastor Marcos lopez

  5. Um dos livros de Stott que provocou profundas mudanças na minha maneira de viver e pensar acerca do cristianismo foi “A Mensagem do Sermão do Monte – Contracultura Cristã”.
    Stott, com sua maneira peculiar de trazer luz aos textos bíblicos, nessa obra em especial, confronta todo crente e os provoca a não se conformar com secularismo.
    Presb. Wilson Akita

  6. Meus Quinze Minutos com John Stott

    Em 1989 John Stott veio pela primeira vez ao Brasil para um congresso em Serra Negra. Eu já havia lido alguns de seus livros. Gostava do seu estilo e de suas ênfases. Ele não era um “fundamentalista” mas o que mais tarde vim a entender como sendo um evangelical. Quando soube que teria a oportunidade de ouvi-lo pessoalmente fiz minha inscrição para o congresso.

    Eu fazia o terceiro ano do seminário e vários colegas foram ao congresso comigo. Havia a possibilidade de agendar quinze minutos com cada preletor, fazer perguntas e conversar sobre qualquer assunto. Fomos todos juntos conversar com o preletor brasileiro. Mas quando chegou o horário de conversarmos com John Stott, somente eu apareci e até hoje não entendo o que aconteceu para todo mundo ter sumido.

    Em vez de desistir, entrei na pequena sala do hotel. Eu tinha vinte anos na época e Stott, sessenta e oito. Lembro-me que fiz alguma pergunta sobre hermenêutica. Ele não me indicou nenhum livro em especial (que eu esperava que ele indicasse) mas me disse algo que nunca esqueci: que eu não precisava aprender hebraico, apenas grego, pois somos pessoas do Novo Testamento! Não sei o quanto essa conversa me influenciou, mas nunca aprendi hebraico de verdade. Tenho pelo menos a desculpa de que John Stott me disse pessoalmente que eu não precisava aprender hebraico!

    Em 2005 lhe escrevi uma carta. Disse que John Piper havia afirmado que todos deveríamos escolher um old theologian para ser nosso mentor. Um teólogo “antigo” (vivo ou morto) que pudéssemos estudar e permitir que influenciasse nosso pensamento. Disse a John Stott que eu o havia escolhido para ser o meu e agradeci sua influência sobre a minha vida.

    Um mês depois, recebo sua resposta: ele me agradecia pela carta, dizia que não sabia se eu estava sendo sábio ao escolhê-lo como meu old theologian, mas que se sentia muito tocado por isso. Perguntou se eu teria a necessidade de algum livro em português ou inglês e disse que ficaria muito feliz em poder enviá-los para mim! Agradeci sua resposta e pedi dois de seus livros que eu ainda não possuía. Pouco tempo depois recebi os livros pelo correio, autografados.

    Quando comecei a ler seus livros e a admirá-lo, não sabia que tantas outras pessoas também o tinham em alta estima. Stott era um típico inglês que se autodenominava that cold fish called Englishman (“aquele peixe frio que é o inglês”, em referência à conhecida fleuma britânica). Era um tanto formal, da “velha guarda”. Falava com um sotaque londrino bem pronunciado. Nunca se casou. Era pastor de uma igreja anglicana no centro de Londres. Por que este pastor inglês tão normal teve e tem ainda um impacto tão profundo?

    Com certeza John Stott possuía uma personalidade cativante. Mas não era “eletrizante” no púlpito: falava calmamente e suas pregações duravam em média trinta minutos. Não possuía um discurso rebuscado, pelo contrário, procurava unir fidelidade às Escrituras com simplicidade no falar. Era um pastor, preocupado com que seu ouvinte mais simples pudesse compreendê-lo. Mas de alguma maneira sua fala, e seus escritos mais ainda, nos tocam profundamente. Talvez sua paixão por Cristo e pelo evangelho expliquem boa parte do “segredo” de seu carisma.

    John Stott era um homem paradoxal, capaz de unir o que à primeira vista parecem ser extremos opostos e auto-excludentes. Era um típico inglês e ao mesmo tempo de uma personalidade acessível e transcultural. Era profundo e ao mesmo tempo compreensível. Era um pastor teólogo e um teólogo pastor.

    Stott falava muito sobre a necessidade de ouvirmos tanto a Deus quanto o mundo contemporâneo, com toda a sua dor e revolta. Levava muito a sério a tarefa de ouvir ambos os lados com atenção. Uma de suas obras-primas é Issues Facing Christians Today, inexplicavelmente não traduzido ainda para o português. Neste livro, Stott aborda vários temas polêmicos e contemporâneos à luz da Bíblia. Mas antes de oferecer sua resposta cristã a estes temas, fez questão de se reunir antes com especialistas nos assuntos que aborda e ouvir seus pontos de vista, o que faz do livro uma obra sólida, baseada na realidade e não nas opiniões de um teólogo em uma “torre de marfim”.

    Neste dia vinte e sete de abril John Stott completaria noventa e dois anos. Há dois anos ele nos deixou. Sinto sua falta. Neste nosso mundo pós-moderno é uma pena que não tenhamos mais alguém com tal credibilidade, capaz de se posicionar com tanta sensibilidade e lucidez. Stott era corajoso, não se encolhia diante de uma questão polêmica. Mas se pronunciava sempre como um gentleman, demonstrando profundo respeito por seus adversários e oferecendo respostas nunca simplistas.

    Ele era reconhecido por sua humildade. Concluo citando um texto seu, em que comenta sobre o sentido da “humildade cristã”:

    Submissão à autoridade das Escrituras é o caminho da humildade cristã. Nada é mais ofensivo em nós que dizemos seguir Jesus Cristo do que a arrogância, e nada é mais apropriado ou atraente do que a humildade. E um elemento essencial para a humildade cristã é a disposição em ouvir e receber a Palavra de Deus. Talvez nossa maior necessidade seja mais uma vez nos assentarmos humildemente aos pés de Jesus Cristo para ouvir atentamente sua Palavra, crer nela e obedecê-la. Pois não temos a liberdade de descrer ou de desobedecer a Ele.

  7. O equilíbrio, a sabedoria, a vocação de mestre, o respeito pelo texto bíblico, a capacidade de ouvir o mundo, a simplicidade, a devoção, o amor pela Noiva de Cristo, o legado de uma espiritualidade cristã sadia em dezenas de livros que são lidos e relidos por milhões de cristãos, são, dentre outros, fortíssimos motivos para eu lembrar sempre de John Stott.

  8. O que dizer do bom velhinho?! Não, não me refiro ao Papai Noel, é claro. Eu “conheci” John Stott por acaso, no ano de seu falecimento. Um dia, esperando para conversar com o pastor da igreja que eu frequentava, vi na mesa de seu escritório o livro “Por Que Sou Cristão”, publicado no Brasil pela Editora Ultimato. Fiquei curioso, folheei suas páginas e, então, este acabou sendo o primeiro livro cristão que eu li. Ele veio bem a calhar no momento que eu estava vivendo, de sair do ceticismo para a fé e compromisso com Cristo. Pouco tempo depois, vi a notícia do falecimento do “Tio John” – uma grande perda para a Igreja. Desde então, tenho tido contato frequente com seus escritos, que me impressionam pela simplicidade e profundidade. O que li mais recentemente foi “O Discípulo Radical”, seu livro de despedida. Além disso, sua reconhecida experiência como pastor, mestre e evangelista, torna-o um autor diferenciado. Seja para um novo convertido ou para o pastor mais experiente, John Stott ainda fala hoje.

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