Dez princípios da oferta cristã
A oferta cristã é um tópico extremamente importante na agenda da igreja contemporânea. As igrejas locais muitas vezes estão preocupadas com questões financeiras e duvido que, no mundo inteiro, haja um empreendimento cristão que não esteja atrasado e tolhido por falta de fundos. Como, então, podemos pensar biblicamente a respeito da oferta cristã?
É bem sabido que o apóstolo Paulo organizou uma coleta nas igrejas gregas da Acaia e da Macedônia em benefício das igrejas empobrecidas da Judéia. De fato, pode parecer extraordinário que ele tivesse dedicado tanto espaço em suas cartas a essa questão mundana, tendo se referido a ela em Romanos 15, 1 Coríntios 16 e 2 Coríntios 8–9. Porém, Paulo não a considerava isso como sendo uma questão mundana. Pelo contrário, ele a via como relacionada com a graça de Deus, a cruz de Cristo e a unidade do Espírito. De fato, é de ficar muito impressionado quando se percebe essa combinação de teologia trinitária profunda e senso comum prático.
Em 2 Coríntios 8 e 9, o apóstolo Paulo desenvolve dez princípios da oferta cristã.
Ela tem origem na Trindade
1. A oferta cristã é uma expressão da graça de Deus (2 Co 8.1-16)
2. A oferta cristã pode ser um charisma, ou seja, um dom do Espírito (2 Co 8.7)
3. A oferta cristã é inspirada pela cruz de Cristo (2 Co 8.8,9)
Cria igualdade de acordo com nossos meios
4. A oferta cristã é uma oferta proporcional (2 Co 8.10-12)
5. A oferta cristã contribui para a igualdade (2 Co 8.13-15)
Supervisão atenta e rivalidade amigável
6. A oferta cristã deve ser cuidadosamente supervisionada (2 Co 8.16-24)
7. A oferta cristã pode ser estimulada por um pouco de competição amigável (2 Co 9.1-5)
Uma colheita com significado simbólico
8. A oferta cristã lembra uma colheita (2 Co 9.6-11a)
9. A oferta cristã possui significado simbólico (2 Co 9.13)
O resultado: gratidão a Deus
10. A oferta cristã promove gratidão a Deus (2 Co 9.11b-15)
Nota:
Este é um resumo do capítulo 7 do livro A Igreja Autêntica, de John Stott.
Ingride C R Rossi
A coisa mais difícil é pedir. Muito mais, quando da Igreja. Vamos ser mais condizentes com a Palavra.
Darmos nossos dízimos, nossas ofertas “para que não falte” é um gesto de amor a Deus.
ROGERIO MARQUES SANTOS
Curiosamente, Stott nunca escreveu sobre dízimo na igreja. Por que será?