Escrevo a contragosto, arrancado do meu exílio blogosférico pela força das circunstâncias. Deveria estar agora trabalhando em meu livro encomendado em eras passadas, inacabado e, aparentemente, inacabável. Mas é dura cousa golpear os aguilhões do processo histórico.

Para encurtar, lancemo-nos diretamente ao assunto, introduzido de forma pedante no título por uma absoluta falta de imaginação nessa tarde fria de sexta feira: afirmo que o problema da política evangélica hoje é um problema estético; um problema de aisthesis, de distúrbios de percepção e de efeito sentimental, que ocultam uma fragilidade mais profunda: a falta da fonte verdadeira dos sentimentos verdadeiros, que é a beleza verdadeira, a que nasce da união entre o bem e a verdade.
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