banzo
Esta é a última canção do projeto, fala de saudade e de esperança. Ela nasceu da leitura do Salmo 6 e da pergunta que sempre volta nos dias de grande tribulação: “Até quando, Senhor, até quando?” (Sl 6.3). Criação coletiva, ela teve a participação do Thiago, que está lá em Belém do Pará; do Fabrício, que está no Rio de Janeiro; do José Barbosa, que está em Teresópolis; e do Gladir, que está em Criciúma. Pode-se dizer que ela tem um pedacinho de cada canto deste Brasil.
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Banzo
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Saudade é uma dor invisível na gente
Amor e ausência no mesmo lugar
O banzo que bate, a tristeza doente
Desejo de algo impossível de achar
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Saudade é amor que se foi de repente
Um belo poema que nos faz chorar
Cadência do samba que fez-se poente
Semente que morre e não quer germinar
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Me diz até quando, Senhor, a gente segura?
O copo transborda de dor até se partir
A vida é difícil demais, a noite é escura
Ensina o caminho do sol pro mundo luzir
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Saudade é uma dor latejante e latente
É chuva pesada que vem pra ficar
O tempo passando e a gente em silêncio
Querendo um passado que possa voltar
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Saudade é olhar cada gota de orvalho
Qual lágrima quente e silente no olhar
O mundo tão vasto é o revés do sentido
Um belo horizonte perdido no ar.
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Me diz até quando, Senhor, a gente suporta?
O corpo transpira de dor até se esgotar
Se a vida é pra gente viver, vem, abre uma porta
E dá novas forças, ó Pai, pra recomeçar
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Fabrício Matheus, Thiago Azevedo, José Barbosa Júnior & Gladir Cabral
Pablo o Silva
Linda, Gladir!
Meire
Mais uma bela canção!
elem
Fico mais leve quando me ouço traduzida em canção.
Linda música.