vambora
Esta canção nasceu inesperadamente em 2010 a partir de um e-mail que recebi do Fabrício Mateus, do Rio de Janeiro. De madrugada, ele havia feito os primeiros versos e ao amanhecer do dia me mandou. Imediatamente, completei o que faltava de versos e acrescentei uma parte B. Diz a letra:
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Vambora
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Fazer ciranda da vida
Reinventar uma história
Reconstruir as certezas
Botar a mesa lá fora
Tecer qualquer poesia
Lembrar canções de outrora
Rir de si mesmo às vezes
Num barco à vela, vambora!
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É que o dia de hoje
Abriu as janelas da frente
E deu um sorriso pra gente
Um sol no quintal
É ‘que o dia de hoje
Nasceu tão faceiro e contente
Sinal de esperança nascente
Em pleno areal
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Os olhos soltos na vila
Os pés no chão, mundo afora
O coração no destino
O ouvido em busca da aurora
Até ouvir as cantigas
Nascidas em boa hora
Estamos ao pé da serra
Num trem de ferro, vambora!
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É que o dia de hoje…
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O sabiá assobiou
Canto de ave canora
O bem-te-vi bem te viu
E já voou sem demora
Passarinhada passou
Pousou no pé de amora
Ao sol que se anunciou
Na mesma trilha, vambora!
Seguem duas versões. A primeira, muito bem produzida pelo grupo Grãos da Terra, de Vila Isabel, traz arranjos de Marcus Bispo. A segunda, muito mais modesta, mas tentando mostrar como se tocam os acordes, traz minha própria interpretação da canção.
Fabrício Matheus
Que surpresa! Feliz em ver Vambora sendo interpretada por você, Gladir. Deus te abençoe!
Meire
Gosto muito das duas versões, cada uma tem sua singularidade…
Amo o trabalho do Gladir, e conheci Grãos da Terra depois de Vambora.
Deixo as palavras de uma amiga que é fotógrafa:
“Essa música “Vambora” inspira muitas fotos. Linda música.”
Espero que o Gladir registre outras belezas que estão escondidas. Sentiu a cobrança, Gladir?
Ainda espero pelo vídeo de “Andeiro”