Janelas
Enquanto preparava as aulas de Literatura Inglesa deste semestre, li este poema e fiz uma tentativa de tradução. Compartilho com os amigos:
“The Windows”
(George Herbert, 1593-1633)
Senhor, como pode o homem pregar a palavra eterna?
Ele é um vidro frágil e louco;
Mesmo assim, em teu templo tu lhe concedes
Este lugar glorioso e transcendente,
Para ser uma janela, através de tua graça.
Mas quando tu temperas no vidro tua história,
Fazendo tua vida brilhar dentro
Dos santos pregadores, então a luz e a glória
Cresce mais reverentemente, e mais alcança;
O que de outro modo é aguado, desolado e fino.
Doutrina e vida, cores e luz, em um só
Quando se combinam e misturam, causam
Grande respeito e temor; mas a fala sozinha
Desaparece como algo que se queima,
E ao ouvido, não à consciência, ressoa.
June Ribeiro
Na semana passada, tive esta experiência/sensação que o poeta tão bem expressa, ao preparar uma mensagem para um grupo de mulheres. Gostaria de ter escrito “Janelas”, pois é um retrato da minha alma.
Obrigada, ao poeta e ao Gladir pela tradução.