A pessoa mais importante do mundo (parte 2)


Nasci e cresci num ambiente doméstico e religioso que tratava Jesus como a pessoa mais importante do mundo. Esses valores me foram passados desde o berço. Não me lembro de um dia sequer em que eu tenha duvidado da majestade de Jesus. No alvorecer de minha mocidade, essa bagagem herdada no lar e na igreja recebeu um tratamento individualizado. Continuei a crer não só por causa da formação que me foi passada e por causa da cultura que me rodeava, mas também por causa do meu assentimento deliberado e consciente.

Antes mesmo de ir para o seminário, eu já falava de Jesus aos meus amigos e colegas.

Lembro-me perfeitamente bem de uma pesquisa bíblica que fiz sobre os acontecimentos envolvendo a pessoa de Jesus no período compreendido entre o Domingo de Ramos e o Domingo da Ressurreição. Foi na Semana Santa de 1951. Eu fazia então meu primeiro ano de seminário. Não era um trabalho acadêmico, exigido por algum professor. Eu estava satisfazendo minha curiosidade sobre o assunto.

Até hoje guardo a Bíblia que meu pai me deu em 1939, por ocasião do meu nono aniversário. Na dedicatória ele escreveu: “O meu desejo é que, a vida toda, pregues as doutrinas de Jesus, contidas nas Sagradas Escrituras”.

É o Jesus da Bíblia que eu conheço e prego. Nele tenho posto minha fé, minha confiança e minha esperança. Sem qualquer medo ou receio de desapontamento próximo ou futuro.

Meu primeiro livrinho, escrito em 1966, chama-se A Grande Reconstrução. Descreve a obra realizada por Jesus Cristo para tirar o pecado do mundo. Depois escrevi Não Perca Jesus de Vista (1995). Desde 1900 tenho escrito uma série de artiguetes na revista Ultimato sempre com o mesmo título: Em Jesus Você Pode Confiar.

A cabeça está cheia de Jesus. O coração está cheio de Jesus. O entusiasmo por Jesus é enorme. Nada é forçado, inventado ou fingido.

Há menos de três meses, um professor universitário aposentado me levou para pregar numa roça distante uns 60 quilômetros da minha cidade. Preguei na cozinha de chão batido de uma viúva pobre. Havia umas doze pessoas no recinto. Contei a história da ressurreição do filho da viúva de Naim. Eu mesmo me reanimei com aquela amorosa intervenção de Jesus. Na volta, me veio a ideia de escrever mais um livro sobre Jesus, o mais simples possível. Um livro que reunisse uma coleção de histórias tiradas da Bíblia para mostrar aos leitores, numa linguagem acessível a todos, o caráter e os feitos de Jesus. Pois tenho a incômoda impressão de que a pessoa mais importante do mundo ainda é pouco conhecida e levada a sério. Apesar do fato de que o evangelho de Jesus tem sido anunciado há dois milênios.

• Texto retirado de: CÉSAR, Elben M. Lenz. A Pessoa Mais Importante do Mundo. Viçosa, MG: Ultimato, 2001. p. 9-11.

  1. #1 por Samuel de Barros, Rev. em 2 de novembro de 2010 - 11:28

    Rev.,
    Lendo este breve relato histórico, observo com alegria indizível que somos oriundos de uma mesma sepa de entendimento e comportamento cristão: Toda a Escritura é traspassada pela revelação deste fio áureo, a riqueza da vida… Jesus é o eterno centro do universo. Tudo e todos estão sob a Sua benfazeja determinação.
    Att. Sam.

(não será publicado)