O último degrau da escada

sexta-feira
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Ó minha força, canto louvores a ti; tu és, ó Deus, o meu alto refúgio, o Deus que me ama. (Sl 59.17)

É um passo enorme aproximar-se de Deus tendo-o como “meu alto refúgio”, “meu abrigo seguro”, “meu escudo” e “minha força”. Mas o maior de todos os trunfos é chamar o Senhor de “o Deus que me ama” (Sl 59.17). De posse dessa descoberta, de posse desse conhecimento, de posse dessa certeza — chega-se ao ápice. A partir daí já não há degrau para subir na escada do chamado “pleno conhecimento de Deus” (Ef 1.17; Cl 1.10), pois “Deus é amor” (1Jo 4.8). Além de conhecer a glória de Deus, a santidade de Deus e a justiça de Deus, o crente precisa conhecer também o amor de Deus.

Quando o ser humano confessa de coração que o seu Deus é “o Deus que me ama”, é porque ele se sente alcançado e envolvido pelo amor de Deus e já consegue compreender pelo menos em parte “a largura, o comprimento, a altura e a profundidade” de seu amor e “o amor de Cristo, que excede todo entendimento” (Ef 3.18,19).

A partir desse passo, desse achado, dessa descoberta, dessa certeza, dessa emoção — o crente precisa usufruir tamanho privilégio na vida diária. Precisa sentir-se seguro, protegido, encaminhado e abençoado por Deus, não porque é especial, não porque merece, mas porque a misericórdia do Senhor o alcançou. 

 

>> Retirado de Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos [Elben César]. Editora Ultimato. 

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