A perfeição de Jesus

quinta-feira
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Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus. (Hebreus 7.26)

No Cântico dos Cânticos, o noivo elogia a beleza total da noiva: “Como você é linda, minha querida! Ah, como é linda!” (Ct 1.15; 4.1). Apaixonado, o noivo diz que tudo nela é lindo: o cabelo, o rosto, a face, os olhos, os lábios, a boca, os dentes, o pescoço, os seios, as coxas, os pés e até a voz e as vestes. “Em você não há defeito algum”, conclui o noivo (4.7).

Essa exultação traz à lembrança a perfeição de Jesus. João Batista o apresentou aos seus discípulos como “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). O precursor tinha em mente a ideia do cordeiro sem defeito, cujo sangue livrou os israelitas da décima e última praga do Egito (Êx 12.5). Em todos os sacrifícios ao longo da história da antiga aliança, o boi, o carneiro ou o bode seriam “sem defeito ne­nhum”. O animal não poderia ser cego, aleijado, mutilado, ulceroso, acometido de feridas purulentas ou fluxo (Lv 22.17-25).

O sacrifício de Jesus foi aceito porque ele era sem defeito, sem mancha, sem mácula.

— A perfeição de Jesus me obriga a ser santo como ele é santo. 

 

>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.

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