Jesus, o enviado

quinta-feira
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Assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos o que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste. (João 17.21, NTLH)

Jesus fazia questão de afirmar e reafirmar que ele não veio ao mundo por conta própria: “mas foi Deus que me enviou” (Jo 8.42). É verdade que, à semelhança de Isaías (Is 6.8), Jesus se ofereceu para vir: “Estou aqui, ó Deus, para fazer a tua vontade” (Hb 10.9). Numa estreita conexão com o mais conhecido versículo da Bíblia (“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito”), Jesus acrescenta: “Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo 3.17).

E Jesus é insistente nisso. Dos quatro Evangelhos, João é o que mais fala sobre o assunto. Só entre os capítulos 5 e 8, Jesus se diz enviado por seu Pai vinte vezes — cinco em cada porção. Por exemplo: “Eu desci do céu para fazer a vontade daquele que me enviou e não para fazer a minha própria vontade” (Jo 6.38, NTLH). Em sua oração de despedida, no Cenáculo, Jesus é claro: “Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei” (Jo 17.18).

— Quero estar unido com o Pai, com aquele que ele enviou e com todos os crentes em Cristo. 

 

>> Retirado de Refeições Diárias com Jesus [Elben César]. Editora Ultimato.

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