Crônicas de Nárnia: Leitura obrigatória no Exército
02/11/2011 – 10h03
Biblioteca do Exército terá vampiros, lobisomens e Marx
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BRENO COSTA
DE BRASÍLIA
Vampiros, lobisomens e personagens de contos de fadas entrarão em breve numa sala no segundo andar do Quartel-General do Exército, em Brasília.
O Coter (Comando de Operações Terrestres), braço operacional do Exército e responsável pela missão brasileira no Haiti, abriu licitação na semana passada para a compra de 199 livros para reforçar seu setor jurídico e uma biblioteca, de uso dos militares.
Entre os títulos, contudo, estão obras sem afinidade explícita com a área militar, como o primeiro volume da saga vampiresca adolescente “Crepúsculo” e o infantojuvenil “Crônicas de Nárnia”.
A justificativa oficial do Exército no edital é que a compra de “literatura técnico-especializada” servirá para melhorar a “autocapacitação técnico profissional dos integrantes” do Coter, além de ampliar a “qualidade dos trabalhos desenvolvidos”.
“Numa biblioteca normalmente tem dois tipos [de livros]. Tem a parte mais técnica, e tem também as preferências pessoais”, afirma o general de divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz, subcomandante do Coter.
De acordo com o general, que pondera que a compra dos títulos ainda não está confirmada, os livros foram sugeridos em lista montada por uma bibliotecária e outros funcionários de setores especializados. Segundo Santos Cruz, após a licitação, “a lista passará por um crivo”.
Livros sobre histórias de guerra e de batalhas limitam-se a três títulos, como “Barbados, Sujos e Fatigados”, sobre a experiência de brasileiros na 2ª Guerra Mundial.
O tema está no mesmo patamar de livros de amor, como o clássico “Romeu e Julieta”, “Os Sofrimentos do Jovem Werther”, de Goethe, e “Fedro”, o tratado platônico sobre o amor.
Ainda estarão à disposição dos militares duas opções do pensamento do maior ideólogo do socialismo, Karl Marx: “Manifesto Comunista” e o denso “Manuscritos Econômico-Filosóficos”.
Adam Andrews
Muito digno o pensamento. O que me impulsionou a ler foram os livros que eu escolhi, após isso minha mente se abriu para os demais tipos de literatura. Creio que assim como eu, muitos possam evoluir na leitura e chegar a níveis alto de conhecimento.
Prof. JV
FICO FELICÍSSIMO em saber, querida, que mais uma vez o nosso Lewis é objeto de leitura “obrigatória” de uma força militar, no caso, o exército brasileiro, pois muitas das obras de Jack são “um prato cheio” para estrategistas militares na ativa e também para matar as saudades da caserna nos aposentados da farda. Penso até que devemos orar para que Lewis possa ser melhor assimilado pelo EMFA, já que este tem ligações secretas com todos os exércitos do mundo, e isto poderá ajudar a identificar melhor as forças do Bem quando o antiCristo se manifestar pessoalmente no início da Grande Tribulação (que deve estar perto). É isso. – [PS: estou lhe enviando um e-mail com uma crítica ferrenha de um “crente” contra nosso Lewis, e da qual gostaria de ver um comentário do seu site a um crítico como aquele: o e-mail terá o seguinte título: “CRENTE DESQUALIFICA LEWIS E CITA NOSSA GABI…” – Penso que devemos, como lewisianos convictos, tomar uma providência de esclarecimento de nosso interlocutor…].
gabriele
Oi JV,
Como já comentei off-topic contigo, conheço esse jornalista e os argumentos superficiais e maniqueístas que ele levanta contra Jack, tipo: se era verdadeiro cristão, como poderia ter sucesso (com isso, ele joga no ralo todo o qualquer autor, cantor ou artista cristão que já tenha alcançado sucesso. Bach que o diga e se vire no túmulo.
Sobre o uso de imagens pagãs, esse argumenta me cansa e acho que a melhor estratégia é o silêncio, por dois motivos: para não fazer propaganda que esse jornalista certamente está querendo despertar, e para imitar o nosso Senhor, quando deixou de responder às acusações mais absurdas que fizeram contra ele.
Grande abraço