Razão, charutos e whisky
RAZÃO, CHARUTOS E WHISKY… SIM, O AUTOR DE “AS CRÔNICAS DE NÁRNIA” ERA CRISTÃO!
Por Fábio de Mattos
Está nos cinemas já há algumas semanas, o terceiro filme da série “As Crônicas de Nárnia”, produzido pela FOX. O filme é baseado no quarto livro da série com mesmo nome de Clive Staples Lewis. O escritor irlandês C.S. Lewis, como se tornou mundialmente conhecido, foi professor de literatura medieval nas universidades de Cambridge e Oxford. O que talvez poucos brasileiros saibam, é que Lewis era cristão, e um entusiasmado pela pessoa de Cristo.
Teólogo por vocação, C.S. Lewis foi uma das vozes mais ouvidas na Europa durante a segunda Guerra Mundial. Nessa época, Lewis pregava freqüentemente na Rádio BBC de Londres. Milhões de pessoas em toda a Europa ouviam suas mensagens. Lewis ficou conhecido como o “Apóstolo dos Céticos”, pois argumentava convencidamente sobre Cristo e os atributos da fé cristã. Outros o chamaram de “o porta-voz não oficial do cristianismo”, pois Lewis apesar de ter sido um filósofo e teólogo cristão nato, nunca havia sido ordenado formalmente, nem por sua denominação – Anglicana -, nem por igreja alguma.
Lewis foi amigo do escritor John Ronald Reuel Tolkien, mais conhecido como J.R.R. Tolkien, o famoso escritor da trilogia “O Senhor dos Anéis”. Na verdade foi Tolkien quem mais influenciou na conversão de Lewis. Tolkien era católico e foi um dos responsáveis em mostrar para Lewis que Cristo e razão não andam necessariamente em direções contrárias. C.S. Lewis escreveu a série as “Crônicas de Nárnia” depois de sua conversão e até hoje essa série de sete livros já foi traduzida para cerca de 40 idiomas. Uma curiosidade é que a série não foi escrita em ordem cronológica, o que demonstra o quão brilhante era o autor.
A conversão de Lewis marcou também sua atuação como um apologista cristão dos mais apaixonados. Ele tinha entusiasmo verdadeiro por Cristo, sabia que deveria pregar aos necessitados e escrever àqueles que estavam sedentos pelo amor de Deus. Ele escreveu cerca de outros 30 livros com temas relacionados à fé cristã. As pregações que proclamou através da BBC nos anos 40 foram compiladas e se tornaram um livro: “Cristianismo Puro e Simples”. O autor de “As Crônicas de Nárnia”, que foi professor em Cambridge e Oxford, que apreciava charutos e whisky, era sim cristão, e daqueles que continuam a influenciar gerações.
É impactante para minha vida a intensidade com que Lewis viveu, escreveu, ensinou e pregou. Converteu-se depois dos 30 anos de idade e ainda assim foi tão marcante para seu tempo, que seu legado ainda hoje continua vivo e influenciador, como o próprio Lewis escreveu.
“Assim como os ossos secos se batiam e se ajuntavam naquele tenebroso vale de Ezequiel, agora também um teorema filosófico, cerebralmente aquecido, começava a agitar-se e erguer-se, lançando longe o que estava morto e pondo-se de pé para tornar-se presença viva.” C. S. Lewis. (tradução livre)
Fonte: Blog …Aberto ao diálogo
http://abertoaodialogo.blogspot.com/2011/01/razao-charutos-e-wisky-sim-o-autor-de.html
Guilherme La Serra
Fabio de Mattos.
Quero te parabenizar pelo belíssimo texto.
C.S. Lewis é com toda razão um grande ícone, não só da literatura, mas como um cristão e apologista da fé.
Belo Artigo.
Continue escrevendo assim, com propriedade e leveza.
Forte abraço
Guilherme La Serra.
ANTONIO FRANCISCO
Texto muito bom!!! C S Lewis é um exemplo de cristão. Nossos líderes religosos com seus puritanismos de segunda categoria ( não bebem, não fumam. não estudam teologia….) deveriam deixar de suas estripulias gospel e se voltarem para um Critianismo puro e simples.
Gabriele Greggersen
Prezado Guilherme,
Na verdade, não fui eu a autora, mas sim, o dono do site que indiquei abaico. Ele generosamente me deu a permissão de publicar o texto, realmente excelente.
Caro Antônio,
Comentei seu comentário com meu pai e ele disse: “parece que ele entendeu tudinho…”
Grande abraço
Gabriele
Guilherme
Olá Gabriele.
Na verdade eu parabenizei justamente o autor, o Fabio, do qual é grande amigo.
Eu sou um dos amigos dele que escreve no abertoaodialogo.blogspot.
E te parabenizo também pela iniciativa de dispor em seu site artigos de autores diversos como
o do Fabio.
Grande abraço
Rosa
Amei o texto e também os comentários do Guilherme. Já vi muito crente, inclusive seminaristas criticarem lewis por seus charutos mas mesmo economizando o tempo do fumo e cerveja não fazem a metade do q ele fez. Isso e inveja de uma mente brilhante!!!
gabriele
Esse negócio de inveja entre cristãos é lamentável e vergonhoso, não acham? Nem por isso vamos deixar de lê-lo e apreciá-lo.
Grande abraço, Rosa.
Chalela
Meu amigo Fabião surpreende em sua escrita sensivel e educada porém profunda e sincera.
Parabens a este site por coloca-lo em questão.
Chalela
gabriele
Oi Chalela,
Obrigada. É um prazer servir através do meu site e ver que ele está sendo de ajuda a alguém.
Deus abençoe a todos!
Fábio de Mattos
Valeu pelos comentários de todos!
Concordando com o Guilhermão, Lewis foi tudo isso que você citou, ainda mais, para mim o melhor escritor que já li e um verdadeiro herói da fé.
Realmente o pai da Gabriele “disse tudo”, em relação ao que escreveu o Antônio!
Rosa, me lembrei de um certo diálogo, se não me engano entre Moody e Spurgeon sobre charutos. Essa “briga” é antiga… e diga-se de passagem, irrelevante. Gostei da sua opinião.
Chalela, assim eu me emociono…valeu irmão.
Gabriele, valeu por abrir esse espaço para um anônimo como eu!
Abração pra vocês e fiquem com Jesus.
gabriele
Oi Fábio,
Obrigada por se dar ao tempo de fazer comentários. Concordo. O tema é irrelevante, mas bom para manter viva a controvérsia, como maneira de manter vivo o autor. Não gosto de brigas, mas certas coisas que se vê no meio evangélico no Brasil, de ambos os lados, liberal ou fundamentalista, que parecem ser do século passado. Então, pq não ressuscitar um autor do século passado para responder-lhes à altura?
Pelo menos, ele não tem mais o que temer e nós estamos carentes de respostas e pensadores de peso como ele, certo?
Abração
Guilardo Tavares
Prezados comentaristas,
Se há um autor que me faz fortalecer a fé é C S Lewis. O livro “Cristianismo puro e simples” vale por 5000 revistas de escola dominical. Ele não deixou de ser ele mesmo e com whisky e charuto não deixou de ter comunhão com Deus. Anthony Flew(ateu convertido em 2004, faleceu em 2010) disse: “Eu nunca consegui, como ateu, vencer C S Lewis num debate sobre a existência de Deus”. Que bom que Deus não se deixa ficar sem testemunho. É ex catedra que isso acontece.
Um abraço a todos que zelam pela essência do evangelho.
Guilardo.
Gabriele Greggersen
Que depoimento lindo, Guilardo! Obrigada também por lembrar-nos essa importante citação das palavras de Lewis.
Grande abraço narniano.
Gabriele