Sem dúvida alguma, um dos pontos marcantes de Lausanne 3 tem sido o contato que temos tido com a igreja sofredora. A cada reunião tomamos conhecimento desta realidade por meio de vídeos e testemunhos de crentes que vivem vidas de privação e perseguição por serem discípulos de Cristo. Uma realidade desconhecida pela grande maioria da igreja brasileira.

Testemunhos como de Gyeong Joo, uma adolescente da Coréia do Norte, país fechado ao evangelho, mas que vive na China, tem levado todos a uma reflexão profunda sobre o discipulado de Jesus (leia mais em http://www.ultimato.com.br/conteudo/pequena-franzina-oriental-16-ou-17anos-ela-tambem-teve-um-sonho).

Na noite de quinta-feira um empresário vietnamita convidou 25 brasileiros (eu estava entre eles) para um encontro com 13 pastores e líderes evangélicos de Vietnam. O objetivo era bem simples: troca de informações sobre as igrejas desses dois países. O movimento evangélico lá ainda é bem incipiente e as perseguições são bem freqüentes. Esse empresário queria promover contatos de líderes de seu país com a igreja brasileira, reconhecida mundialmente por seu crescimento. Nesse jantar, conheci um pastor presbiteriano que serve a Deus naquele contexto e que ficou preso por dois anos pelo simples fato de ser um pregador do Evangelho. Em nossas conversas disse que as igrejas das cidades não podem ser maiores do que 100 membros e que as reuniões somente podem acontecer em casas. Eu nunca havia estado tão próximo da igreja sofredora. Foi um encontro indescritível e de marcas profundas para todos nós que ali estivemos.

Lembre-se de orar pelos irmãos e irmãs que ao redor do mundo tem sofrido por amarem a Cristo Jesus.

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