Bendita tia Deja!
Ontem foi dia de celebrar os 84 anos da “matriarca” da Ultimato: Dona Djanira Momesso César, esposa do Pr. Elben César, mais conhecida como tia Deja. Comemos bolo de amendoim e oramos juntos agradecendo a Deus pelo serviço, testemunho e fé de tia Deja.
Elben escreve (a lápis) e tia Deja lê. “Ela é a primeira pessoa a ler o que eu escrevo. O problema é que ela dificilmente critica”, brinca. Nos primórdios, entre 1968 e 1998, Deja era quem datilografava os arquivos que seriam publicados na revista. Sua presença na vida da Ultimato é fundamental, principalmente nos momentos difíceis. Uma frase que tia Deja repete e que virou quase um lema informal para os colaboradores da Ultimato é: “rapadura é doce, mas não é mole, não!”.
De fato, ela própria viveu momentos de sofrimento nos últimos anos. Primeiro, foi submetida a duas cirurgias delicadas no crânio – no início de 2007. Em março deste ano, caiu em casa e quebrou o fêmur. Está deste então em cadeira de rodas, mas, com a graça de Deus, vem se recuperando muito bem.
Klênia Fassoni, diretora geral da Ultimato e uma das cinco filhas de Deja, brincou: “Agora a mãe tem que ficar mais atenta. Parece que ela já esgotou a cota das suas sete vidas”. Em 2014, Deja disse: “aprendi a viver um dia de cada vez. O mais Deus fará”. Bem dito. Bendita, tia Deja!
Bernadete
Lembro com carinho da minha chegada à editora, vinte anos atrás. “Tia Deja” me discipulou na leitura dos manuscritos do pr. Elben, que eu tinha de digitar, mas não entendia a letra dele… Depois foi minha vez de passar a atender ao seu gentil pedido “Querida, você me põe?” [ligar o computador, criar e salvar arquivo para ela começar a digitar algum manuscrito], que ela fazia sempre pelas manhãs, quando chegava ao escritório toda perfumada. Doces lembranças, tia Deja!