Não há fronteiras para uma mulher que ora!
Especial Lausanne III – Acabando de chegar de Lausanne III e fazendo parte de um ministério de oração (Desperta Débora), pude constatar que a oração impele-nos para a fronteira da vida espiritual.
Ouvindo testemunhos de mulheres vietnamitas, egípcias, coreanas, africanas, bolivianas e tantas outras, pude aprender com elas que a oração por nossos filhos e por nosso país não é um hábito menor anexado à periferia da vida espiritual, é a vida delas. Ao mesmo tempo pedi a Deus para que pudesse transmitir às mamães (Déboras) brasileiras, baseada na palavra de John Piper, que o mais importante a pedir pelos filhos não era, prioritariamente, para que ficassem livres da aids, do sexo ilícito, das drogas, do álcool, mas em primeiro lugar uma mãe deve pedir a conversão de seus filhos. Somos tentadas a entrar em desespero, mas a palavra de salvação em Cristo deve prioritariamente ser pedida e todas as demais coisas serão acrescentadas.
Na sala de oração do Centro de Convenções da Cidade do Cabo, vendo todos os mapas, e os homens e mulheres orando, pude assimilar aquilo que o apóstolo Paulo, com alegria, proclama: “somos cooperadores com Deus”. Estamos trabalhando com Deus para determinar o futuro. Certas mudanças vão acontecer na história, nas nações, em nossas famílias… se orarmos! A oração é uma das armas de Deus fazer a sua vontade.
Em Lausanne III, no meio de tantos testemunhos, vi a compaixão que procede do Senhor, e isso nos incentiva a vida de oração mais disciplinada.
Em certo momento percebi não ter fé suficiente para orar pelos povos não alcançados, pelo sofrimento que outras mulheres têm passado em países fechados para o cristianismo, contudo a iniciativa de orar por alguém já indica a existência de fé suficiente. A quantidade de fé também não é relevante, pois a Bíblia afirma que milagres formidáveis são possíveis se houver fé minúscula como uma semente de mostarda. O poder de Deus é muito maior que a minha fé.
A delegação brasileira, orando em conjunto, formou como gotas de água junto com outros países, um grande oceano de louvor e agradecimentos a Deus.
Voltei de Lausanne III decidida a procurar ter uma vida de oração mais fiel, mais profunda, mais verdadeira e desafiar as Déboras e mulheres do Brasil com esse propósito.
Dora Bomilcar de Andrade é coordenadora regional São Paulo /Sul do Movimento Desperta Débora