Ultimato: cinquenta e cinco anos – De encontros e reconciliação
Por Jénerson Alves
Mote decassílabo – Literatura de Cordel
Um veículo bordado em áurea cor,
Cuja escrita parece um vento brando…
Cinco décadas e meia proclamando
A bendita Palavra do Senhor.
Mais que uma revista, é um amor;
Uma amiga que aquece o coração,
Uma estrada que gera ligação,
Une irmãos, consolida, integra planos!
Ultimato: cinquenta e cinco anos
De encontros e reconciliação.
Tanto faz: no edifício ou na cafua,
O leitor quando encontra esta revista
Vê o mundo se abrir e, nesta vista,
Um aroma sutil no ser flutua…
O legado de E. César continua
Dando luzes à nova geração,
Com a Klênia e com outros, que estão
Nas passadas dos nobres veteranos,
Ultimato: cinquenta e cinco anos
De encontros e reconciliação.
Ela está nas cidades e grotões,
Nos planaltos, nos vales, nas planícies…
Por olhar muito além das superfícies,
Vê essência das instituições.
Não se perde por torpes direções,
Pois de Deus já vislumbra a Direção:
Tem a mente no céu e pés no chão,
Não se rende a ‘fulanos’ nem ‘sicranos’.
Ultimato: cinquenta e cinco anos
De encontros e reconciliação.
Os seus textos indicam bons caminhos
De um fazer teológico brasileiro;
Com Paul Freston, Alderi, Bráulia Ribeiro,
Amorese, Gladir e com Carlinhos…
Os autores são como passarinhos,
Entoando na alma uma canção.
Quem os lê tem até a impressão
Que escrevem com teclas de pianos!
Ultimato: cinquenta e cinco anos
De encontros e reconciliação.
Começou no passado com um jornal,
Uma história bonita e conhecida!
Hoje é uma revista colorida,
Referência no solo nacional.
Já chegou ao contexto digital,
Ampliando a dinâmica interação,
Sem perder-se ao fazer transformação,
Pois não troca a essência em desenganos,
Ultimato: cinquenta e cinco anos
De encontros e reconciliação.
Como um pão, os seus textos têm nutrido
Intelectos em ruas, becos, lares…
Assim, desde os primeiros exemplares
Seu propósito se encontra definido.
Hoje o nosso Brasil ‘tá dividido,
Ultimato propõe a união,
Pois diante da Cruz, vê-se um clarão
Que semeia bondade e quebra os danos,
Ultimato: cinquenta e cinco anos
De encontros e reconciliação.
Eu, a cada edição que passo um visto,
Vejo o mundo a partir da metanoia,
Sinto o gosto das águas de Lindoia,
E o painel de Lausanne em tom benquisto.
Confiando na fé em Jesus Cristo,
Se milagre já houve, outros virão;
Pois é Deus quem sustenta esta missão,
Que acalma e nos torna mais humanos.
Ultimato: cinquenta e cinco anos
De encontros e reconciliação.
- Jénerson Alves é jornalista, poeta cordelista e membro da Igreja Batista Emanuel em Caruaru-PE.
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