O livro que mais gostei de preparar
Conteúdo de “Mais na Internet” da revista Ultimato 365
Para que Serve Deus – Em busca da verdadeira fé
Philip Yancey | 288 páginas | Mundo Cristão | 2010
Este foi um dos livros que mais me impactaram, pois o autor discorre sobre a graça de Deus abordando dez situações tensas, algumas trágicas, nas quais aparentemente Deus não estava presente. De maneira aguçada e tocante, Yancey investiga o significado prático da fé na vida daqueles que passam por momentos dramáticos ou vivem em condições sem esperança.
Por José Fernando Cristófalo
Protestantismo Tupiniquim – Hipóteses da (não) contribuição evangélica à cultura brasileira
Gedeon Alencar | 156 páginas | Arte Editorial | 2005
Quando tomei os originais escritos por Gedeon Alencar, não consegui parar de ler. Tinha em minhas mãos um texto para poucos, mas muito necessário. Investir na publicação daquela obra equivaleria a empatar dinheiro? Talvez, mas era preciso dar voz àquelas opiniões e àqueles argumentos. Uma visão sobre o protestantismo brasileiro a partir de uma perspectiva em que poucos estavam prestando atenção. Uma vez publicada, a obra foi premiada e tornou-se referência.
Por Magno Paganelli
Discipulado
Dietrich Bonhoeffer | 256 páginas | Mundo Cristão | 2016
Os paradoxos argumentativos, os conceitos densos, as especificidades da língua alemã – nada disso diminuiu minha alegria de editar a clássica obra de Bonhoeffer. É raro encontrar, hoje, um livro que transforme de maneira tão profunda nossa compreensão de aspectos da fé que, até então, considerávamos básicos. Genial!
Por Daniel Faria
Uma Confissão
Liev Tolstói | 128 páginas | Mundo Cristão | 2017
Os romances escritos por Tolstói tiveram papel proeminente no meu retorno à fé, daí a satisfação em ter editado sua autobiografia espiritual. Depois de cogitar o suicídio, ele encontrou na fé cristã das camadas mais humildes da Rússia de seu tempo a resposta que buscava para o sentido da vida. Um comovente relato de salvação.
Por Daniel Faria
Talmidim52 – O passo a passo de Jesus em meditações semanais
Ed René Kivitz | 192 páginas | Mundo Cristão | 2016
Este livro foi desafiador, pois tínhamos um prazo apertado e feriado no meio do processo. Ainda assim, é muito interessante trabalhar em livros nacionais, uma vez que os autores estão mais perto e são pessoas que você possivelmente viu em algum evento. A sensação de proximidade é maior.
Por Natália C. Custódio
A Pergunta que Não Quer Calar
Philip Yancey | 144 páginas | Mundo Cristão | 2016
Algumas vezes me envolvo emocionalmente com o livro em que estou trabalhando. Foi o caso do livro A Pergunta que Não Quer Calar. Durante o processo, vivenciei um misto de prazer da leitura e responsabilidade do trabalho. É gratificante terminar um livro e ser impactado por sua mensagem.
Por Natália C. Custódio
Dê Outra Chance à Igreja – Encontrando novo significado nas práticas cristãs
Todd Hunter | 184 páginas | Ultimato | 2012
Pode parecer estranho alguém, depois de passar vários anos como líder, pastor e presidente de movimentos carismáticos e igrejas emergentes, encontrar na liturgia tradicional de uma igreja anglicana a fonte para o crescimento espiritual. Este livro não só retrata a trajetória pessoal de Todd Hunter, que se tornou bispo anglicano depois de deixar a organização Vineyard, da qual foi presidente, mas também concilia a liturgia com a formação e crescimento espiritual.
Por William Lane
Eichmann em Jerusalém – Um relato sobre a banalidade do mal
Hannah Arendt | 314 páginas | Diagrama e Texto | 1983
“Meu primeiro livro”, como editor, foi preparado em 1983. Foi polêmico e clássico em sua versão em inglês: Eichmann em Jerusalém – Um relato sobre a banalidade do mal. Um livro diferente dos clássicos da filósofa Hannah Arendt. O que me impressionou há mais de trinta e cinco anos foi a caracterização do homem não pensante própria dos nossos dias. Nas palavras do jurista Tércio Sampaio Ferraz Jr., na apresentação da primeira edição: “Eichmann não pensava. E com isso se protegia do risco de encarar seus próprios atos, apegando-se a normas que aplicou corretamente e a ordens que obedeceu com diligência […] Protegia-se pelo vazio da sua expressão. E foi nesta expressão opaca que a autora viu dramaticamente resumida toda a tragédia da banalização do mal que ele, burocraticamente, cometeu”.
Paulo Zacharias
Este livro está hoje na editora Companhia das Letras (outra capa, outra tradução e sem o prefácio do jurista citado).