Quando as emoções são muitas, até o santo desconfia
Pego emprestado o ditado sobre o santo e a esmola generosa para um rápido making of do nosso lançamento de abril: Pensamentos Transformados, Emoções Redimidas.
Uma das primeiras propostas de capa que recebemos estampava as conhecidas carinhas (emoticons) que invadiram as nossas telas. Somente no Facebook, são pelo menos 180 opções para cada usuário mostrar a sua cara e expressar supostas emoções.
Na verdade, Pensamentos Transformados, Emoções Redimidas tem uma história um pouco menos comovente. Enquanto trabalhávamos em outro manuscrito do mesmo autor, ele chegou como quem chega do nada… Atropelou mais de um ano de trabalho, de idas e vindas entre o autor e a editora e arrebatou a todos nós.
No início de 2015, estávamos assim, no primeiro livro: capítulo 1, letras vermelhas para as correções. Capítulo 2, mais letras vermelhas… Desistimos. O autor resolve reescrevê-lo. Mais alguns meses e, de novo, o capítulo 1. Outro e-mail, o capítulo 2. Depois, 3, 4, 5. Enfim, dois anos depois da transcrição de uma série de palestras, recebo o livro inteiro completamente reescrito, à espera de um título, alguns retoques e coisas do gênero. Surpreendido, caio na tentação de dizer: “Agora você vai acabar escrevendo outro livro no período sabático”. A resposta é curta, mas com quatro interrogações insinuantes: “Quem sabe????”.
Três ou quatro semanas depois, durante um pequeno período sabático do autor, um e-mail definitivo: “Segue o livro que lhe falei”. Pronto, acabado, com um título certeiro: Pensamentos Transformados, Emoções Redimidas. Era agosto de 2015.