Por que os presos escrevem para a Ultimato?
De janeiro a julho de 2015, a Editora Ultimato recebeu aproximadamente 150 cartas postais enviadas por presos. O motivo da correspondência é diverso e entre os remetentes há antigos conhecidos, quem escreve pela primeira vez e quem escreve quase mensalmente, quem recebeu sentença em favor de sua liberdade e quem ainda continuará na prisão por algum tempo. Por causa dessa variedade, decidimos fazer um estudo quantitativo das motivações das cartas recebidas. Compartilhamos abaixo alguns resultados:
Pedido de materiais – Está geralmente relacionado ao melhoramento do serviço de evangelização realizado pelos próprios presos dentro das instituições carcerárias. Os materiais mais pedidos são: livros, folhetos, Bíblias, estudos bíblicos etc.
“Escrevo para pedir ajuda com materiais para evangelização: panfletos, livros, revistas. Qualquer material que os irmãos puderem enviar será de grande ajuda, pois a obra aqui é muito carente.”
Sidnei Pinto, Andradina, SP
“É sem palavras que agradeço pela bondade e gentileza demonstradas ao atenderem o pedido que fiz. Sinto-me feliz por ter sido do receptor das revistas que vocês doaram para a biblioteca da prisão em que me encontro.”
Severino Neto, Sorocaba, SP
Pedido de assinatura da revista Ultimato – Há muitos anos, exemplares da revista Ultimato são graciosamente doados para presos em penitenciárias espalhadas pelo Brasil. A assinatura patrocinada [incluir link] tem sido o meio mais prático de responder a este pedido.
“Gosto muito da revista porque ela sempre inova, trazendo assuntos da atualidade e da sã doutrina. Conheci a revista num estudo que faço aqui na prisão.”
Paulo Pena, Paraguaçu Paulista, SP
Pedido de oração – Alguns presos demonstram muita preocupação e zelo por sua espiritualidade, pelas condições de vida na prisão e por suas famílias. Pedidos relacionados a esses assuntos são compartilhados com frequência.
“Peço-lhes oração por minha família, filhos, causa processual e espiritual. Peço-lhes isso em primeiro lugar porque a oração de um justo pode muito em seus efeitos. Eu creio nisso.”
Edson Silveira, Serra Azul, SP
Este gráfico inclui o conjunto de assuntos que compõe, em geral, as cartas dos presos.
• Ariane Gomes é responsável pelos projetos ligados às ações ministeriais da Ultimato.
EDUARDO
Imagine-se em uma penitenciária sem fazer nada e amontoado onde cabem 10 têm 40 outros?
O mundo lá fora se abre, ULTIMATO faz esse papel. Não se imagina o apenado pedindo uma cópia de VEJA, ÉPOCA, ISTOÉ.
Há que se reconhecer também que há uma ética dentro do sistema prisional. Se corre solto o celular, as drogas e a tortura, material de evangelização, admito, deve ser um bálsamo.
Tenho uma sugestão a ULTIMATO. Não me recordo, mas há um artigo aqui na revista de um cidadão cristão, advogado, que trabalha nesta área.
Que tal juntar forças com ele?
Noeme Madera Tomaz
Fiquei muito satisfeita com esta notícia. O interesse de alguns apenados pela revista e tudo que ela pode proporcionar deu-me muita alegria e esperança.
Deus os abençoe.
João Carlos Marques Lopes
Concordo também que Ultimato é uma “janela aberta” que traz saúde no ambiente insalubre do sistema carcerário brasileiro.