Ultimato e Veja: pequenas coincidências, grandes diferenças
A revista Ultimato e a revista Veja não se parecem. A não ser pelo fato de que ambas entraram em circulação em 1968.
Em abril, no entanto, aconteceu uma coincidência. A matéria de capa da edição 2420 da revista semanal é a mesma da edição 354 da revista Ultimato, que entrou em circulação no final daquele mês.
Na capa da revista Veja, lê-se uma espécie de resignação: “Como o grande dogma do cristianismo [a ressurreição] resiste em um mundo cada vez mais cético”. Na capa da Ultimato lê-se uma pergunta: “A centralidade de Jesus Cristo está em declínio”?
As ilustrações das duas revistas também seguem um tom parecido. E terminam aí as semelhanças.
A revista semanal começa com o que chama “grande dogma” da ressurreição e cita acertadamente “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vá, a vossa fé” (1 Co 15.14). Depois, brinca de esconde-esconde com os novos e velhos ateus para, finalmente, terminar a matéria com um “conforto”: “Se nenhuma explicação é possível para a morte, um caminho é a sobrevivência da consciência, aplicada a microchips digitais”.
Bem, Ultimato não tem talento para tamanha ginástica ‘espiritual’. A pergunta que encabeça a série de artigos sobre Jesus Cristo precisa ser levada a sério pela igreja. O que está acontecendo nos seminários, nos eventos eclesiásticos, no púlpito, nas orações e na memória dos cristãos em relação a centralidade da pessoa e da obra de Jesus Cristo?
São várias as respostas. No entanto, a Abertura da revista não deixa dúvidas de “onde nos vem a certeza da centralidade absoluta de Jesus”.
Rosinete de Aquino
Graças a Deus que existem grandes diferenças entre as duas revistas.
Veja é o que de pior existe como revista; ULTIMATO é o que de melhor existe (minha opinião) como revista no meio evangélico. Equilibrada, sensata e acima de tudo comprometida realmente com os valores do Reino.
Que Deus continue abençoando e inspirando vocês a manterem a linha traçada.