Vamos ler! (dicas de livros sobre arte)
O Papel na Arte Brasileira no Século XX
Elizabeth Azevedo
156 páginas • DBA, 2010
Português–Inglês
O diferencial desse livro está na abordagem da arte enfatizando o seu suporte. Passeando pelo Brasil do século 20, é possível conhecer e apreciar as mais variadas obras de arte em papel, desde as tradicionais artes plásticas e fotografias até as formas diversas de design, como capas de livros, discos, cartazes e ingressos. Aborda ainda informações e curiosidades sobre o próprio papel.
Van Gogh
Obra Completa de Pintura
Ingo F. Walther e Rainer Metzger
734 páginas • Taschen, 2006
O principal mérito dessa publicação em relação aos milhares de outros livros sobre a obra de Van Gogh está em seu custo benefício que, aliás, é marca registrada da editora: produzir livros de arte com qualidade, a preços acessíveis. A vida desse polêmico artista vai se descortinando ao longo das páginas fartamente cobertas por fascinantes pinturas.
Frans Post (1612–1680)
Obra Completa
Pedro e Bia Corrêa do Lago
430 páginas • Capivara, 2009
Esse primoroso catálogo “raisonné” revela-nos Frans Post, considerado o primeiro pintor a retratar com fidelidade a paisagem brasileira. Suas obras são cápsulas do tempo que nos remetem ao Brasil holandês. Registros belíssimos da nossa natureza e gente bem antes da abertura dos portos de 1808, quando diversas expedições artísticas e científicas tiveram permissão de entrada em terras brasileiras.
Por Ana Cecília Rocha Veiga
Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século
Ítalo Moriconi
350 páginas • Editora Objetiva, 2001
Uma seleção primorosa de cem poemas de poetas brasileiros do século 20, escolhidos — segundo o selecionador Moriconi — pelo “critério da essencialidade” e pelo “olhar contemporâneo”. São poemas de Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Cecília Meireles, Adélia Prado, Haroldo de Campos, Oswald de Andrade, Vinícius de Moraes, Augusto de Campos, Manoel de Barros, entre outros. Essencial para se ter na estante, para se saborear cada trecho com calma. Como este poema de Manoel de Barros: “Um girassol se apropriou de Deus: foi em Van Gogh”.
Por Ana Cláudia Braun Endo