“O debate sobre a interação entre fé e ciência não tem contado, no Brasil, com o suporte de nenhuma instituição ou organização em condições de conduzir uma reflexão continuada e de alto nível sobre este tema, não obstante sua enorme importância para a cultura contemporânea. Em grande medida, prevalece uma visão escassa e restritiva que contempla apenas dois polos antagônicos e se alimenta, de um lado, de uma atitude anticientífica, bastante presente no meio religioso, e de outro, de um fundamentalismo naturalista, que exclui a priori qualquer possibilidade de reflexão out of the box acerca da natureza última da realidade que nos cerca.” (http://www.cristaosnaciencia.org.br/)
1. Há que se ler entre as linhas. Qual a razão do debate entre fé e ciência não tem encontrado ressonância? Primeiro porque não há debate. Se houvesse e o lado da fé perdesse, o prejuízo seria irreparável. Assim, os evangélicos, tecnicamente não podem debater. Em um debate sempre há um perdedor ou o tema do perdedor não se sustenta. Segundo porque a ciência não está fazendo debate algum e nem quer debater. Seu interesse é pesquisa e ponto final. Parece-me imaginável conceber o cenário de um cristão digamos Francis Collins, tentando trazer para o debate alguém metido em pesquisa em teoria quântica a falar de Deus! Assim, força a barra quem está tentando atrair a ciência.
2. Por que não há instituições “…com o suporte de nenhuma instituição ou organização em condições de conduzir uma reflexão continuada e de alto nível sobre este tema, não obstante sua enorme importância para a cultura contemporânea.”? O Mackenzie e a Universidade Metodista são instituições de formação evangélicas, mas a primeira não está a mínima interessada em dar cobertura à THE FARADAY. Um de seus figurões lá não é simpático a esta instituição inglesa e nem a sua pesquisa, Dra. Ruth.
3. “Em grande medida, prevalece uma visão escassa e restritiva que contempla apenas dois polos antagônicos…”. Trata-se de um discurso, de uma narrativa. Isso não é fato. Não é fato posto que constrói em cima de uma premissa sem fundamento. Quem criou e cria antagonismos são aqueles que querem porque querem que haja uma tentativa de aproximação entre fé e ciência. Assim, seria necessário acusar um lado tanto o outro e criar um falso antagonismo.
Eduardo
“O debate sobre a interação entre fé e ciência não tem contado, no Brasil, com o suporte de nenhuma instituição ou organização em condições de conduzir uma reflexão continuada e de alto nível sobre este tema, não obstante sua enorme importância para a cultura contemporânea. Em grande medida, prevalece uma visão escassa e restritiva que contempla apenas dois polos antagônicos e se alimenta, de um lado, de uma atitude anticientífica, bastante presente no meio religioso, e de outro, de um fundamentalismo naturalista, que exclui a priori qualquer possibilidade de reflexão out of the box acerca da natureza última da realidade que nos cerca.” (http://www.cristaosnaciencia.org.br/)
1. Há que se ler entre as linhas. Qual a razão do debate entre fé e ciência não tem encontrado ressonância? Primeiro porque não há debate. Se houvesse e o lado da fé perdesse, o prejuízo seria irreparável. Assim, os evangélicos, tecnicamente não podem debater. Em um debate sempre há um perdedor ou o tema do perdedor não se sustenta. Segundo porque a ciência não está fazendo debate algum e nem quer debater. Seu interesse é pesquisa e ponto final. Parece-me imaginável conceber o cenário de um cristão digamos Francis Collins, tentando trazer para o debate alguém metido em pesquisa em teoria quântica a falar de Deus! Assim, força a barra quem está tentando atrair a ciência.
2. Por que não há instituições “…com o suporte de nenhuma instituição ou organização em condições de conduzir uma reflexão continuada e de alto nível sobre este tema, não obstante sua enorme importância para a cultura contemporânea.”? O Mackenzie e a Universidade Metodista são instituições de formação evangélicas, mas a primeira não está a mínima interessada em dar cobertura à THE FARADAY. Um de seus figurões lá não é simpático a esta instituição inglesa e nem a sua pesquisa, Dra. Ruth.
3. “Em grande medida, prevalece uma visão escassa e restritiva que contempla apenas dois polos antagônicos…”. Trata-se de um discurso, de uma narrativa. Isso não é fato. Não é fato posto que constrói em cima de uma premissa sem fundamento. Quem criou e cria antagonismos são aqueles que querem porque querem que haja uma tentativa de aproximação entre fé e ciência. Assim, seria necessário acusar um lado tanto o outro e criar um falso antagonismo.