A última enquete do site estava “alinhadinha” à capa da edição 331 da revista Ultimato, pois sua pergunta era: “O que mais surpreende na história das Assembleias de Deus?”. Duas opções ficaram empatadas em primeiro lugar, com 33,3% dos votos: “Ter se tornado a maior denominação evangélica do Brasil” e “A origem entre os pobres”. No artigo O crescimento assombroso das Assembleias de Deus no Brasil e suas razões, há algumas reflexões a respeito de ambas características das Assembleias:

“As Assembleias de Deus crescem porque começaram com missionários pobres (imigrantes suecos nos Estados Unidos) e se infiltraram nas camadas mais desfavorecidas do país”. Seus obreiros sabem falar a linguagem dos pobres e oferecem não só salvação para a alma, mas também esperança de cura para o corpo. Chamam a atenção para o sobrenatural (o fenômeno de línguas estranhas, a expulsão de demônios, o dom de profecia e os possíveis milagres de cura). As classes sociais que eles atingem têm menos resistência ao evangelho, menos satisfações a dar, menos distrações para tomar o tempo da religião. Além de tudo, elas acreditam fervorosamente na existência de Deus e enxergam com mais facilidade suas próprias carências pessoais e familiares, sociais e afetivas. Pelo menos era assim até pouco tempo. O país deve às Assembleias de Deus e a várias outras igrejas evangélicas a diminuição do analfabetismo e a recuperação de marginais.

Uma nova enquete está no ar: queremos saber quantas vezes você vai à igreja. Uma, duas, três vezes na semana? Mais ou menos? Visite www.ultimato.com.br e responda!

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