No próximo domingo, 19 de junho, muitas igrejas no Brasil vão dedicar atenção especial em suas orações a irmãos distantes, que não usufruem de um direito básico:  A LIBERBDADE. São mais de 100 milhões de cristãos ao redor do mundo perseguidos por causa de sua fé. Trata-se do Domingo da Igreja Perseguida, organizado pela Missão Portas Abertas, ministério dedicado ao trabalho em contextos hostis ao Evangelho.

Aqui na Ultimato, decidimos que um dia só é muito pouco e, durante toda esta semana, vamos relembrar conteúdos, divulgar histórias e levantar contatos de pessoas e ministérios envolvidos na intercessão e no suporte de cristãos perseguidos. Se você quer falar conosco, utilize o e-mail ultimatoonline@ultimato.com.br ou poste nos nossos comentários.

A primeira história que trazemos ao blog é da irmã Ana Paula Maciel, de Belo Horizonte.

Há cerca de cinco anos ganhei de minha irmã Carla, da Igreja Sal da Terra de Uberlândia, um exemplar da revista produzida pela Missão Portas Abertas. Ali tive o primeiro contato com informações a respeito de cristãos perseguidos, tais como testemunhos, pedidos de oração e notícias sobre países onde há restrição religiosa. Como milhares de pessoas, eu não fazia idéia de que esse tipo de coisa – discriminação, prisão e mesmo assassinatos – acontecia nos tempos atuais simplesmente pela escolha de seguir a Jesus Cristo.

A partir desta época, assinei a revista e me tornei uma parceira. Divulgava e repassava minhas revistas para amigos e pessoas cristãs para que pudessem se envolver também, levando este conhecimento adiante. Há alguns anos, me tornei correspondente local da Missão Portas Abertas. A tarefa, que eu já punha em prática, era a de levar a conhecimento da igreja e dos cristãos que eu encontrasse por aí a realidade da perseguição religiosa.

No cumprimento do meu desafio, passei por períodos de desânimo e abatimento. São muitas as notícias de dor e desespero. Mas há também as notícias de vitória, que recompensam: irmãos sendo libertos da prisão, presos levando muitos a Cristo, viúvas conseguindo superar as dificuldades e aqueles que persistem amando Jesus apesar de tudo.

A igreja perseguida é um exemplo para nós, que muitas vezes desanimamos por tão pouco; que não lemos a Bíblia apesar de termos, muitas vezes, mais de um exemplar em casa; que não vamos ao culto por preguiça ou cansaço; que não louvamos a Deus audivelmente apesar de termos instrumentos e grupos estruturados; que não usufruímos de nossa liberdade.

Minha oração hoje é que Deus incomode muito o meu e o seu coração, para que não nos esqueçamos dos irmãos da igreja perseguida e para que eles estejam sempre em nossas orações.

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