Mentiras, contradições e ilusões
Enviado por Francisco Helder (Presidente da Juventude Batista do Pará)
Ando meio desapontado com minha geração. O modelo de cristianismo evangélico que prolifera Brasil afora me causa arrepios. O que é motivo de festa para alguns, gera em meu coração desconfiança e inquietação.
Não, não celebro o explosivo aumento do número de evangélicos em nosso país. Não vejo motivos para encher a mão de confetes, pegar instrumentos musicais, reunir amigos e comemorar.
Acreditem, é mais do que hora de pararmos a festa, recorrermos à sobriedade e analisarmos francamente as reais condições do barco em que ousamos entrar. Um diagnóstico preciso pode salvar-nos. É insanidade farrear no convés de uma embarcação cujo casco está furado.
Desesperador é notar que os evangélicos de hoje não exercem a influência social que seus números sugerem. O aumento explosivo da quantidade de igrejas e evangélicos nem de longe significa expansão da dignidade e honestidade. Nossos princípios morais evaporam em meio ao calor da desenfreada ambição.
Sem falar que somos recordistas em contradições. Contradição, na explicação do Houaiss, é o “procedimento ou atitude oposta ao que se tinha dito antes”. Bom exemplo de contradição gira em torno do implacável Osama Bin Laden. Ventilou-se, há alguns anos, que nas partidas informais de futebol que ocorriam lá pelas bandas do Afeganistão, o Bin Laden era conhecido como o pacificador da turma. Para os menos informados, Osama Bin Laden é nada mais, nada menos que o terrorista e assassino mais procurado do mundo.
Mas o Osama que se cuide. Terá de pleitear feio com os cristãos o cobiçado prêmio “Nobel de Contradição”. Sim, pois historicamente, somos recordistas em protagonizar incoerências entre o que pregamos e vivemos.
Vasculhando nosso dossiê, encontramos registros aterradores e que nos incriminam. João Crisóstomo que o diga. Três séculos depois de Jesus, quando a igreja já tinha se espalhado pelo Império Romano, ele queixava-se: “Admiramos a riqueza tanto quanto eles (os não-cristãos) e até mais. Temos o mesmo medo da morte, o mesmo pavor da miséria, a mesma impaciência com a doença. Somos igualmente aficionados da glória e do poder […]. Então, como eles podem crer?”.
Mais recentemente, Ronald Sider, em seu brilhante livro “O Escândalo do Comportamento Evangélico” (Editora Ultimato) denunciou que “os evangélicos afirmam crer nos valores bíblicos e no poder de Deus para transformar suas vidas. Contudo, muitos não vivem de modo diferente do resto do mundo. De dinheiro a sexo, de racismo a realização pessoal, um escandaloso número de cristãos não vivem o que pregam”.
Reforça tal acusação pesquisas realizadas por institutos respeitadíssimos como o Barna Group, dos EUA. Elas apresentam estatísticas mostrando que os cristãos evangélicos estão a ponto de assumir estilos de vida tão hedonistas, materialistas, egoístas e imorais quanto os do mundo em geral. Além disso, as pesquisas indicam que a imoralidade sexual da juventude evangélica é apenas um pouco menos vergonhosa que a dos jovens não evangélicos.
Por motivo semelhante, Brian McLaren, escritor americano, alerta que quando o comportamento de membros de um grupo religioso é um pouco melhor ou às vezes pior que o de seus vizinhos, líderes e membros desse grupo devem ficar atentos.
Precisamos, urgentemente, de uma reforma espiritual no Brasil. O modelo de espiritualidade onde se venera o carisma e negligencia o caráter deve ser abolido do nosso meio. Da mesma forma, devemos descartar a religião que promove seres hipnotizados por glória e poder.
É também necessário que haja um retorno imediato à santidade. Uma busca incessante pela pureza. Que nossos jovens optem por estilos de vida que irradiem luz; que desistam de protagonizar esta novela evangélica, onde sempre encarnam o papel de OO7, atuando como agentes secretos de Deus aqui na terra; que não sejam escravos do sexo; que abandonem a pornografia e desistam das técnicas de sedução onde precisam entulhar páginas de relacionamento virtual com imagens que apresentam e oferecem seus corpos como poderosos instrumentos sexuais (mesmo que “jurem de pés juntos” que não é por esse motivo que o fazem!).
Choros, cambalhotas, lágrimas, declaração de bênçãos, promessas e mais promessas, sonhos megalomaníacos ou êxtase entorpecente a cada novo culto não garantem mudança reais e significativas. Aliás, não passam de mera inutilidade. Estou farto de ver jovens, a cada novo culto, buscando a “re-re-re-reconciliação” com o Senhor.
Tenho uma ponta de desconfiança que, para muitos deles, a Salvação não é mais que um pacote que inclui apenas seguro contra o fogo do inferno, contrato de credibilidade pessoal (com direito a inclusão e ascensão social/denominacional), massagem dominical para o ego e um passaporte para o céu. Esse não é, definitivamente, o coração do evangelho de Cristo Jesus! Tal mensagem é adulterada e gera deliquentes evangélicos que, não raras vezes, estão sob efeito de perigosas alucinações.
Mas não desanimemos: ainda há esperança! É possível mudar este quadro. Retorno à fiel Palavra de Deus, vida diária de oração e comunhão sincera com nossos irmãos: este é o ÚNICO caminho para a reversão dessa triste realidade.
Do contrário, podemos voltar ao nosso barco furado e continuar a festa regada a muita música, confete, “unção” e euforia. Mas atente para esta importante recomendação de bordo: Antes do fim da viagem, reserve alguns instantes e observe o trabalho dos remadores. Note que olham para um lado e remam para o outro. Reproduzir esta prática navegando na vida cristã é arriscadíssimo. Se continuarmos a olhar para o céu com nossa “profissão de fé” enquanto remamos para o inferno com nossas práticas, sofreremos as danosas consequências.
Jesus prometeu que quando se deparar, no porto final, com alguns navegantes, assim os recepcionará: “Ei, você aí nesse barco! Quero dizer diante de todos aqui presentes: EU NUNCA TE CONHECI. Afaste-se de mim, você que sempre amou e praticou o mal!” (Mt 7.23, adaptado). Após esse momento, haverá um cinematográfico naufrágio. Muitos morrerão. Seus corpos poderão ser encontrados boiando num lago distante. Algo caracterizará todos os cadáveres: semblante de dor, desespero, choro e ranger de dentes (Mt 24.51). Não haverá mais festa nem alegria. Nada mais poderá ser feito. Será tarde demais.
Alexandre Vaz
A muito tempo tenho estado incomodado com essa situação no meio evangélico. É triste perceber que se defende um discurso extremamente religioso cheio de clichês e se vive de forma dissoluta, sem a preocupação em se ter o caráter de Cristo na vida cotidiana. Somos impulsionados por programações, shows e eventos que em nada tem contribuido para a transformação das pessoas. Há quase um completo desprezo com o estudo das Escrituras, com a oração silênciosa ( se ora muito gritanto ou falando em línguas, senão, não teve oração), vida piedosa e todas aquelas práticas sadias que tornavam os cristãos pessoas profundamentes íntimas com o Senhor sem maiores estardalhaços. Hoje se preocupa mais com uma espécie de estética evangélica do que com a essência evangélica. Obrigado desde já por esta matéria, sei que há muitos que pensam como você,
Nilton de Oliveira
Caro Francisco Helder,
Não tenho outra coisa a lhe dizer além do que faço d toças a suas palavras as minhas. Estou por demias desanimado com a “religiosidade” no meio evangélico, religiosidade que tomou lugar do xristianismo dos Apóstolos e pais da igreja. Uma religião pautada em ritos mortos e vazios, sem vida, sem Jesus…
Uma religião que festeja um triunfalismo que não existe e nem vai existir, pois a Palavra nos alerta sobr o fim onde não o amr se estinguirá, os “homens de Deus” faram de seusrebanho comercio etc…
Acredito que agora e o momento de se fazer uma nova reforma, pois a essência da Palavra já se crrompeu.
Eduardo
1. “É insanidade farrear no convés de uma embarcação cujo casco está furado. Desesperador é notar que os evangélicos de hoje não exercem a influência social que seus números sugerem.”
COMENTO: fumega debaixo da premissa do texto a suposta influência social da idéia, se não provada, pelo menos aqui não indicada, de que ‘número’ sugeriria influência. Ao pensar em ‘evangélicos’ pari passu com influência social, remete o parágrafo à mente evangélica, que só existe em função de igreja(s), posto que não esta não sobrevive vagando pelo espaço (incorpórea), nem há na história recente do evangelicalismo figuras de escol com alcance social. E a i8greja evangélica no Brasil é uma farsa no seu conjunto. Quem é, individualmente, uma Zilda Arns no evangelicalismo?
2. “Mais recentemente, Ronald Sider, em seu brilhante livro “O Escândalo do Comportamento Evangélico” (Editora Ultimato) denunciou que “os evangélicos afirmam crer nos valores bíblicos e no poder de Deus para transformar suas vidas. Contudo, muitos não vivem de modo diferente do resto do mundo. De dinheiro a sexo, de racismo a realização pessoal, um escandaloso número de cristãos não vivem o que pregam”.
COMENTO: um dos problemas viscerais dos evangélicos (Brasil) é e sempre foi a sua ética e moral individual (melhor do que individualista). Em tempos idos, a preocupação era não fumar, não beber, não jogar e outras bobagens. A tendência continuou a mesma: a igreja local, o pastor local, o tipo local, etc. Nunca há nem houve no evangelicalismo, mormente o brasileiro, qualquer inclinação séria para o grande, o arco. Nem poderia. Quanto mais evangélico, mais auto definidor de seu próprio umbigo em oposição ao outro. Imagine uma reunião de evangélicos! Uma aliança! O formato é sempre de um funil para se chegar ao final numa meia dúzia de essenciais que não são essenciais nada, mas apenas para distinguir o outro (batista), daquele (presbiteriano), do longínquo (metodista), sem falar nos demais que não fazem parte de nada! O discurso do ‘crer nos valores bíblicos’ é um modelo tão antigo quanto a Idade Média. Como assim? Com o título rompante de valores bíblicos, os instrumentos que o movem são sempre a pequeneza do evangelicalismo brasileiro.
3. “Precisamos, urgentemente, de uma reforma espiritual no Brasil. O modelo de espiritualidade onde se venera o carisma e negligencia o caráter deve ser abolido do nosso meio. Da mesma forma, devemos descartar a religião que promove seres hipnotizados por glória e poder.”
COMENTO: Coloque esse parágrafo em latim, remeta-o ao período das Cruzadas, e você tem a mesma coisa. Não existe essa de reformar! Não existe um movimento universal no evangelicalismo como elemento agregador (especialmente aqui no Brasil). Essa mania de pensar urbi et orbis é um lance platônico, uma bobagem imensa. A sociedade é cada vez mais laica, o evangelicalismo premiou o livre exame e esqueceu que junto dele viria o direito (ou o nome que se queira dar) de cada um para si, com um verniz agregador.
Antoniony Cintra
querido amigo Francisco Elder, sou solidário com o artigo que tens escrito, mas lamento por ver que tantos jovens como vc ainda estão a lutar para salvar uma barca furada, que nada impedirá que a mesma venha afundar. Lamento porque tambem já lutei como vc e muitos outros estão lutando, mas que não irao jamais contemplar nenhum resultado. Sei que vosso desejo é de que esteja lutando em favor da Igreja de Cristo, e que segamente vêem as tais denominaçoes como igreja e nao conseguem entender que nosso Deus nao pode estar dividido em milhares de facçoes ou que seja tao incapaz que nao consegue uni-las em um propósito! Pois afinal a Igreja tem um propósito e a mesma trabalha por ele e para ele, mas as denominações se divegem e se dirigem para diversos propósitos. nao são esses afinal os caminhos que nos conduzem ao Reino de Deus, mas o Caminho é aquele que pelo qual nosso irmão Estevao foi apedrejado, ao dizer : que Deus nao habita em templos feitos por mãos humanas, ou seja estas gaiolas que tenho por hábito chamá-las as tais denominações. E o que vos resta é tomar o conselho de nosso amado irmão Paulo que creio ter escrito Hebreus, ao dizer: saí dela povomeu, para que nao participes dos fragelos que recairão sobre as masmas, saiam fora desses arraiais ou prostibulos que as tais filhas herdaram da velha mãe prostituta romana.
Antoniony Cintra
continuação—–querido irmão, o que vos resta fazer; obedecer o que diz o escritor de Hebreus que creio eu ter sido Paulo que escreveu dizendo:
Saí dela povo meu, para que nao participes dos fragelos que recairão sobre ela. ou seja: estas denominações que são sistemas humanos e nada tem haver com a Igreja de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, pois delas está escrito em Apocalipse quando diz: que a grande meretriz ou a prostituta que se prostituiu com os reis da terra e gerou filhas, e qualquer incauto que se pergunte, sabe dizer quem é a grande meretriz, mas quando se pergunta quem sao as filhas ou prostituiçoes geradas por ela ninguem sabe responder. mas se existe uma mãe, é óbvio que existe filhas enao tenho duvidas que são todos esses amaranhados de sistemas criados pelos homens, as denominaçoes!
ALBERTO COSTA
Querido amigo Francisco,tenho notado isto,porem vemos que estas mudancas hoje na igreja,é reflexo da igreja ter largado o seu 1º amor (JESUS) ,que vemos hoje nas igrejas(com muitas excecoes),cultos que parecem show,gritos,assovios,misto de igreja com casa de festas.A palavra,bem a palavra,deixa a palavra pra la,ja somos abencoados,ja determinei,ja declarei,nao sofro mais por isso vamos pular ,dar muitos glorias a Deus,falar muitas linguas estranhas(e bota estranha nisso),pois nos temos agora que celebrar.É muito triste.
IGREJAS CHEIAS DE CRENTES VAZIOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
DEUS TENHA MISERICORDIA !!!!!!!!!!!!
Roberta Nogueira
Prezado Francisco Helder,
Suas palavras trancreveram meus pensamentos e ao mesmo tempo foram duras ao meu coração. E como precisava disso!
Infelizmente concordo com o comentário acima de que muito não irá mudar. O cristianismo passou a ser POP. Os valores e princípios perdidos ou bem esquecidos. E dentro da igreja encontramos onde deviam ser os melhores, os piores exemplos: mentira, extorção, ganância, ânsia de poder.
E onde ficamos nessa situação? Nos preocupamos com a renovação diária de caráter e espírito? Ou seria um segunda Reforma Protestante?
Sinceramente, o ensino em nossas cominidades refletem os nossos valores atuais: a riqueza, poder, falta de misericórdia e missão. Estamos, então, passando apertado como o governo e precisamos de uma Reforma Educacional?
São tantas perguntas que muitas vezes canso só de pensar nelas.
Guilherme Marinho de almeida
Caro Helder:
Gostaria de ter uma uma embarcação a prova de furos mas so tenho um tunel sem luz no fundo, o Senhor nos ofereçeu dois caminhos um largo e um estreito e a humanidade trilha um terceiro em forma de tunel onde tudo se mistura criando uma confusão infernal, não vemos como desviar para a direita ou esquerda so existe um caminho e o caminho de volta a volta as origens, mas como, se o senhor Jesus ja deramou seu sangue para isto, so vejo uma solução que esta em nossas mãos, é de trabalharmos o evangelho e sem medo,ate ao derramamento do propio sangue se nesessario for.
Guilherme Marinho de Almeida
Rodolfo Vasconcelos
Os textos são repetitivos, desde o Antigo Testamento a mensagem é “Creiam e arrependam-se dos seus pecados”. A mensagem de Deus é viva, é muito triste quando nos acostumamos com o pecado, quando pedimos perdão já pensando no próximo pecado a ser cometido.
Só existe um jeito de seguir a Cristo, lendo, meditando, aprendendo e vivendo cada minuto e segundo com Cristo.
Luis Felipe Costa Cunha
Gostaria de salientar as palavras de Eduardo, que escreveu seu comentário acima, onde essa desesperança que circula nos meios “sociais” leva cristãos a acreditarem que a influência social se torna a salvação para o dito “cristianismo autêntico”, e para isso, lógico, colocam suas conquistas pessoais e “acadêmicas” como referências que autorizam, tal juizo de valor.Ou seja, está tudo abandonado, Deus deixou nas mãos “daqueles” que tem as soluções perfeitas para avaliarem e dizerem qual o caminho certo para toda a Igreja do Senhor Jesus.Concordo que há muitos erros e desvios, mas crêr, que o esforço humano, ao invés, de ser um meio se torna um fim, retira todo o poder que o Evangelho tem de transformar vidas.E quando a Igreja não “cai” para o lado carismático, vai para o lado “socialista” onde a solução está na “igualdade”.Só que dita igualdade, concorda com o aborto, com posições pró-homossexuais e outras questões polêmicas que agridem o verdadeiro cristianismo.O fundador de nossa denominação William Booth, disse que duas asas moviam o Exército de Salvação:O Evangelismo e a Obra social.No dia, em que a ênfase caisse em apenas uma, não poderiamos mais voar.E isso, serve para toda a Igreja Cristã.Deus nos ajude.
Bruno Meira
Chamou muito minha atenção a observação: “Admiramos a riqueza tanto quanto eles (os não-cristãos) e até mais. Temos o mesmo medo da morte, o mesmo pavor da miséria, a mesma impaciência com a doença. Somos igualmente aficionados da glória e do poder […]. Então, como eles podem crer?”. Estamos cada vez mais parecidos com o mundo. Nossas maiores preocupações são antagônicas a palavra de Cristo: Só para lembrar-mos: “Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?” (Mt 6.25). Creio que esta mensagem precisa habitar nos sermões das Igrejas como um todo. Faz tempo que não escuto um sermão assim. Precisamos lembrar que nem ohos viram, nem ouvidos ouviram, e nem jamais penetrou em coração humano, o que Deus tem preparado para aqueles que o amam…Creio que este grupo de pessoas a ser contemplada, hoje, é um grupo muito restrito, e que no arrebatamento da Igreja, vamos ter muitas surpresas! No mais sigamos a recomendação paulina encontrada na carta de Efésios cap6 vrs18: Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos. A Paz de Cristo, Bruno Meira.
Jesser
Tanto no texto quanto nos comentários, não consegui encontrar nenhuma opbservação, crítica ou elogio, ou qualquer coisa que o valha a respeito do líder (pastor, bispo ou o raio que o parta), dando a entender que somente aqueles qua fqzem ou não parte do rol de membros de uma igreja, sejam os culpados ou responsáveis por esta situação na qual nos encontramos.
É mister que entendamos que em quase sua totalidade, as igrejas andam em comformidade com o que pregam seus pastores (líderes,bispos,apóstolos ou qualquer outra coisa), que trazem toda sorte de baboseiras que são criadas por lunáticos insandecidos pela sede do poder, tais como Morris Cerullo, Rick Warren e outros do mesmo naipe, que se tornam da noite para o dia vacas sagradas e intocáveis, acima de qualquer discussão, e aí de quem se levanta contra, pois será imediatamente tachado de rebelde e de estar indo de encontro ao ungido do Senhor.
Para resumir e não me alongar sobre o assunto, todos temos as nossas culpas nisso tudo, pois nos calamos (e aí eu não me incluo pois quebro o pau) diante dessas mazelas. O que na cerdade move os crentes de hoje é o ter e o poder que é incenticado pelos vendilhões de Deus tipo Edir Macêdo, RR Soares, Silas Majafaia e outros, que travestidos de cordeiros, são na realidade lobos devoradores, que incitam a massa ignara a virem para a igreja em busca das bênçaos do Senhor e não em busca do Senhor das bênçãos, como se a igreja fosse um grande balcão de negócios.
Jôse
Ao ler os comentários dos irmãos, me lembro de um versículo: Todos buscam o que é seu, não o que é de Cristo Jesus (não lembro a referência). A ‘Igreja’ não está procurando o que é de Cristo Jesus: pregações e ‘letras de louvores ‘ centradas no homem, egoísmo, rebeldia, mentiras e toda a sorte de bobagens…
Samuel P. Marques
Agradeço a Deus pelo alerta de Francisco Helder. Creio estar expressando, claramente, aquilo que está ocorrendo nos meios evangélicos. Repete-se hoje o que ocorreu no deserto. Sacerdotes fazendo o que fez Arão, ou seja, produzindo “bezerros de ouro” para agradar ao povo “cansado” de esperar, por Moises no deserto (Exodo 32) e, o retorno Jesus, no presente momento. Assim, os atuais “sacerdotes” permitem e, até mesmo, incentivam a idolatria. Vejam que há tempos, nas igrejas, o “altar” vem sendo substituído por verdadeiro palco de atrações e engrandecimento do ego de pregadores e “cantores e conjuntos musicais” que inclusive desprezando leis e regulamentos ferem os ouvidos com seu alarido, impedem, muitas vezar ouvir a eventual mensagem das letras cantadas, “gazofilácio” por sacolas de dinheiro, átrio substituído por banca de venda mercadorias etc. Isso nos remete ao questionamento de Jesus: “ … Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lucas 18.8)
Kathleen Melo
A Paz a todos!
Tenho um livro da bíblia a falar somente.
Número 16 precisamente do vérsículo 18 até o 50.
A Paz a todos.
iuala coutinho
se o meu POVO que se chama pelo meu nome se humilhar e orar? DEUS e muito bom. a paz.
carlos george
concordo realmente com o enuciado talvez nosso maior problema e não temos referencias de servos do senhor que não olhem para como o mundo vive que não se deixe influenciar por milhoes de filosofias egocentricas que nada tem haver com o que o senhor jesus ensinou. o povo evangelico precisa se amar como irmãos não como rivais, por isso vamos abaixar as bandeiras das divisoes,denominações e competiçoes. mais devemos dizer como o salmista em nome do nosso Deus alvoraremos pendoes.
Wanderley nunes
Querido irmão Helder, muito me honrou sua lembrança e o convite para que apreciasse seu escrito, muito embora minhas observações sejam apenas uma gota d’água em meio aos nomes, que no meio batista ou fora dele, referendam por si só aquilo que você tem produzido.
O seu artigo principia falando que não há razões para se comemorar o “boom” do crescimento dos evangélicos. Na verdade não há mesmo nada a se comemorar, pois tal crescimento refere-se aos evangélicos geração “gospel” ou geração “ gospista” (epíteto meu, quem sabe não seria o nome mais bem aplicado a essa turma), os quais não querem, e mesmo que quisessem não poderiam atender pelo nome de “Cristãos protestantes”, pois além de não possuírem dna teológico para tal intento, não possuem a premissa cristã da auto-negação, do tomar sua cruz (Mc.8.34).
Ser Cristão no ideário atual é ser bem sucedido em todos os âmbitos do reino deste mundo, ter fama,dinheiro… bem vaticinou Pedro que o caminho da verdade seria por isso infamado (II Pe.2.2). Isaías falou de uma inversão de valores: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!” Is. 5.20.
Em um tempo em que a moralidade está amoral, a ética enfraquecida, a fama conseguida através da má fama, o que deve nos consolar é que a Igreja de Cristo é conhecida pelos céus por ser a noiva virgem e imaculada do cordeiro de Deus, apesar de ser desconhecida do grande público aqui na terra. Aliás, o que é bem próprio das virgens. As mulheres faladas são as prostitutas, adúlteras ou fornicarias, essas são bem conhecidas.
Quero parabenizá-lo por esse texto e encorajá-lo a que continue escrevendo, pregando, e sendo uma voz verdadeiramente profética em meio a uma geração que tem perdido seus valores e referenciais. Com certeza minha fala quanto ao Helder escritor, faz coro com as muitas vozes que comungam da mesma opinião. Deus continue abençoando sua vida e ministério. Conte conosco, estaremos orando por você.
Seu irmão e amigo Wanderley Nunes.
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Jellffrel MS
Irmão Helder, quero q vc impactar a sua geração com uma palavra de verdade e santidade. Faça como Lutero, ou Wesley, talvez Moody ou Charles Finey traga para a nossa geração o fogo e martelo da Palavra… Não se acovarde…só nós poderemos salvar nossa geração, como disse o evangelista americano Bernard Bonnke, no seu livro: Evangelismo por fogo.
Pense nisso….Jovem obreiro.