As mentiras que os jornalistas contam
JOCUM responde à revista "Carta Capital"
É fácil descobrir a “religião” de qualquer bandido, em especial os que se declaram evangélicos. O difícil trabalho de separar o joio do trigo é feito rapidamente pela imprensa e somos informados com presteza a cada novo “irmão” em cana. A boa notícia é que, se a opção religiosa do delinqüente é omitida, as igrejas evangélicas podem respirar aliviadas. Assim funciona a “liberdade de empresa”. Publica-se o que os donos da empresa mandam. Até aí, nada de novo. O problema é que a mensagem que se lê é tomada como verdade.
O roteiro não é novo. Índios, religião e manipulação — não necessariamente nessa ordem. É assim a, digamos, peça de ficção assinada pelo jornalista Felipe Milanez e publicada pela revista "Carta Capital", edição 505, em julho. Com o título Contágio nas matas, a caudalosa matéria consegue a proeza de ser tosca e trágica ao mesmo tempo, e Jovens com Uma Missão é o alvo da metralhadora desarvorada do jornalista e suas fontes. "Prateleira" abre espaço agora para a carta-resposta da JOCUM.