No dia 13 de janeiro de 1968, surgia na cidade de Barbacena, Minas Gerais, o Ultimato, um tablóide de oito páginas em papel jornal, uma cor. Enquanto isso…

Bráulia Ribeiro tinha 5 anos, morava em Belo Horizonte, capital mineira, e ainda não era cristã. Carlinhos Veiga começava o jardim de infância – que Elben acha que não terminou até hoje. Mark Carpenter morava em Maringá, Paraná, e Ricardo Barbosa, em Anápolis, Goiás. Outro Ricardo, o Gondim, tinha cabelo à vontade, morava em Fortaleza, Ceará, e temia que seu pai fosse novamente preso por causa do Ato Institucional 5 (AI 5).  

Alderi Souza de Matos e Rubem Amorese eram dois adolescentes que freqüentavam a mesma igreja na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, e jogavam ping-pong. Valdir Steuernagel tinha 15 anos, era um alienado político e suspeitava que iria estudar teologia. Enquanto que Robinson Cavalcanti, já com 24 anos, advogava, lecionava na universidade católica, já tinha suas tendências ecumênicas — brinca Elben — e era obreiro da ABU.

Essa foi a história contada no primeiro “Momento Ultimato” do evento comemorativo de 40 anos, quando o diretor-fundador da revista Ultimato, Elben César, apresentou de forma breve e bem-humorada a vida dos colaboradores fixos da revista como ela era em 1968.

Por Tábata Mori

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