Abuso sexual atinge organizações de apoio à criança
A Rede Mãos Dadas lançou a seguinte enquete em seu site: Já houve algum caso de abuso sexual infanto-juvenil em sua organização? Dos 80 participantes, 33% responderam sim e apenas três responderam que isso era impossível de ter acontecido. O restante respondeu não.
Aqueles que votaram sim indicam que a organização tem uma política interna de proteção à criança falha. Alguns outros, mesmo tendo respondido negativamente, não consideram ser impossível que algumas de suas crianças ou adolescentes tenham sofrido essa violência.
O abuso sexual caracteriza-se por qualquer conduta sexual com uma criança, por parte de um adulto ou de outra criança, seja verbal, visual ou física. É diferente da exploração sexual, que acontece quando a criança ou o adolescente são coagidos a se prostituir em bordéis ou lugares semelhantes, contra a sua vontade.
A revista Mãos Dadas, na edição Criando um lugar seguro: como evitar os perigos que ameaçam nossas crianças (ed. 16, mar de 2007), afirma que os projetos sociais, as escolas e as igrejas, contam com disposição de sobra, mas ao mesmo tempo falta preparo. A revista ressalta a importância de se ter uma política interna de proteção e traz algumas medidas que a instituição deve tomar para garantir a segurança das crianças.
O 13º Mutirão de Oração por Crianças e Adolescentes em Situação de Risco, que aconteceu nos dias 6 a 8 de junho, trouxe informações sobre a violência sexual sofrida por crianças e adolescentes e levou milhares de pessoas a interceder em favor delas. Segundo os relatórios recebidos até agora, quase 30 mil brasileiros oraram.