A preguiça e a boa forma não combinam
Tenho dificuldade com a frase "o exercício físico é de pouco proveito…", espremida entre os conselhos do apóstolo Paulo a Timóteo sobre a piedade cristã (1Tm 4.8, NVI). Não tenho idéia se o neto de Lóide era dado a maratonas ou abdominais. Mas o velho apóstolo não deixa por menos. Para os cristãos preguiçosos, um alívio. Para os disciplinados, frustração.
Claro, a disciplina e o exercício espiritual também não são fáceis de domar. O corpo, a carne, milita contra tais possibilidades. Agora, sou surpreendido pelo que pensava ser um problema pessoal. Além do pouco proveito, a disposição física para o exercício é contra a própria natureza humana. A novidade sobre a natureza preguiçosa da carne é do conhecido médico Drauzio Varela, em artigo publicado na Folha de S. Paulo no último sábado. De novo, preciso recorrer ao apóstolo e agora por um motivo a mais: "Quem me livrará deste corpo que me leva para a morte?" (Rm 7.24, NTLH)
Lembro-me, com algum alívio, da insistência do nosso diretor-redator nas práticas devocionais. Aliás, o título mais longevo da Editora não é outro senão Práticas Devocionais — exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. Saúde. Para ler o artigo A Preguiça Humana, confira na seção Leitura dinâmica.