Em minha leitura de A Bíblia Toda, O Ano Todo na data de hoje (10 de abril) encontrei esta preciosa frase de John Stott: "Todas as culturas, por serem obras de homens, são uma mistura de coisas boas e coisas más, de verdades e mentiras, de beleza e feiúra. Daniel e seus amigos decidiram assimilar tudo o que havia de bom na cultura caldéia, mas rejeitaram tudo o que era incompatível com a fé que lhes havia sido revelada" (p. 122). 

O exemplo de Daniel me fez lembrar de José. Ambos foram missionários, não por iniciativa própria, mas levados pelos estranhos desígnios de Deus. José foi parar no Egito por ter sido vendido pelos próprios irmãos. 
Daniel foi parar em Babilônia por ter sido deportado por ordem da nação opressora. Ambos ganharam nomes novos, próprios da cultura na qual passaram a viver. Ambos conseguiram sobreviver na cultura contrária graças à forte decisão de não traírem o Senhor. Ambos tornaram-se notáveis em países estrangeiros e chegaram bem perto do chefe do governo e deram significado aos seus turbulentos sonhos. 

Graças a Deus por esses missionários formidáveis que, injustamente, não têm sido chamados de missionários. Os dois foram missionários bi-ocupacionais e muito jovens quando iniciaram sua carreira diplomática-missionária.

Vamos enaltecer o Senhor da Seara e deixar que ele continue no controle de tudo. Deus nos abençoe!