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Nós somos os mesmos e vivemos como os nossos pais?

Simonton veio muito jovem para o Brasil e fez história na evangelização do país. Hoje é comum ouvir que os jovens pouco têm feito pela Igreja. E você, o que pensa?

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Como a juventude atual faz – ou deveria fazer – para ser e acontecer, para mudar a história?

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  1. #1 por jose augusto em 22/07/2009 - 10:48

    Realmente estou totalmente de acordo com essa colocação sobre a geração digital de pelo menos uns 10 anos para cá. Tenho 48 anos, sou Metodista desde então. Passei por várias fases que as igrejas protestantes e pentecostais passaram nesses últimos 30 anos, em que a Igreja brasileira sofreu uma transformação. Se para melhor ou pior Deus julgará, agora nós como cristãos comprometidos com a missão de Deus aqui neste mundo devemos estar atentos a todos esses ventos de doutrina, e olharmos sim para o passado. Faço parte de uma igreja que existe a 130 anos no Brasil, que a exemplo do missionpario Simonton, outros missinários oriundos do Sul dos Estados Unidos deram iteralmente sua vida no século 19 para a implementação dos trabalhos metodista, presbiteriano, batista, e assim por diante. Num país onde a febre amarela e outras doenças reinavam livremente nas grandes cidades da época como Rio e São Paulo. Onde a escravidão e o domínio Católico era outro entrave, só se podia fazer culto em casas, erguer templos ou capelas era uma trmenda loucura. Recentemente fiz um documentário pelos 130 anos de existência da Igreja Metodista do Catete no RJ, e tive de fazer muita pesquisa, e posso afirmar que esses caras, esses irmãos que vieram ao Brasil da época só poderiam se “loucos”, como a própria Bíblia diz, que o evangelho é loucura para alguns, pois nosso Brasil não era digital, não era informático, não era livre, não se podia ir a igreja, pois ela não existia fisicamente, e se existisse como algumas conseguiram a duras penas, tendo que brigar na justiça e etc, ir de bermuda, jeans, frente única, tatuado, piercing, brinco para a rapaziada entre outros modismos de agora. termos que estar atentos, Não podemos nem venerar o passado nem esquece-lo, Não podemos também ser liberais demais, sob a sombra de que com o Espirito Santo e estarmos debaixo da Graça de Deus tudo pode.

  2. #2 por A Evangelista em 27/07/2009 - 16:17

    Não concordo com essa premissa. Diferentemente do que fora dito, a realidade de hoje é diferente da realidade de anos atrás. Hoje temos essa ferramenta de evangelização maravilhosa que é a internet.

    O que pode parecer aos olhos de muitos pouco, tem aparecido de forma primorosa aos olhos daqueles que já utilizam a internet como ferramenta missionária e de evangelização.

    Claro que estamos apenas começando, mas os jovens de hoje entenderam que podem evangelizar o próximo não somente viajando para os países perseguidos mas impactando através de MSN, Skype, Blogs, Twitter, Orkut, Facebook e tantas outras redes sociais.

    Parabéns pelo debate e que Deus abençoe a todos!

  3. #3 por Diogo em 27/07/2009 - 21:51

    Muitas vezes eu faço a mesma pergunta para a Igreja… o que ela faz pelo jovem?
    Quando ela inspira os jovens a realizar estas obras? Quando ela capacita o jovem para realizar estas obras? Quando ela une os jovens para realizar estas obras? Quando ela sustenta os jovens na realização destas obras?
    Na minha igreja eu vejo isso. Sempre cobram dos jovens o trabalho nos ministérios e eventos, mas sempre se esquecem que os jovens também tem que cuidar da vida espiritual, também tem trabalhar, estudar, atuar nos ministérios, cuidar da namorada (futura esposa). E muitos de nós fazem todas essas coisas.
    Acho fácil cobrar dos jovens a capacitação para atuar nos ministérios, mas nenhuma investimento é realizado por parte da igreja.
    Porque não cobramos dos adultos que já criaram seus filhos e já se “estabeleceram” na vida?

    Concordo que a juventude deve muito, mas não acho que toda responsabilidade deva recair sobre ela…

(não será publicado)