Fazer Deus conhecido e amado entre os indígenas
Conteúdo extra oferecido como Mais na Internet na revista Ultimato, edicão #367.
“Precisamos da sua ajuda para que os povos indígenas se rendam aos pés de Deus.”
Em poucas palavras e objetivamente, Nara Rúbia Taets, missionária da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, falecida no dia 11 de março de 2017, expressou em uma de suas cartas não apenas um desafio, mas também uma motivação do seu coração: fazer Deus conhecido e amado entre os indígenas.
Nara nasceu no dia 13 de julho de 1977, em Goiânia, GO, em uma família cristã. Cresceu na igreja e, incentivada pelas histórias contadas por seu pai sobre a vida dos índios e por relatos missionários sobre o trabalho com eles, sentiu-se desafiada a dedicar a própria vida a esse ministério. Com apenas 9 anos de idade, participando de uma entrevista em um programa de rádio dirigido pelo pai, Nara falou da chamada missionária de Deus para o trabalho entre os indígenas e nela persistiu até a juventude.
Na Missão ALEM, em Brasília, onde fez o curso de linguística, conheceu Elias de Oliveira Taets, com que se casou, teve dois filhos – Nayane, 13, e Eliseu, 11 anos – e compartilhou a chamada missionária.
Nara e Elias se mudaram para Boa Vista, RR, em 1999, quando foram convidados pela Junta de Missões Nacionais para trabalharem com indígenas de uma tribo que habita o Brasil e a Venezuela e que, somente no Brasil, somam mais de 15 mil pessoas distribuídas em 255 aldeias, das quais 197 estão em Roraima.
Segundo Elias Taets, além da garra, perseverança e dedicação ao trabalho, Nara tinha facilidade em fazer amizades. Seu carisma e simpatia tornaram especiais os anos que passou na aldeia onde ela ensinava a Bíblia às mulheres. A partir de experiências da cultura dos indígenas e de sua própria cultura, Nara dava exemplos práticos e conquistava a confiança do grupo. Essa facilidade para se relacionar era um dom de Deus que ela usava para ajudar as mulheres indígenas a conhecerem Jesus.
As atividades de Nara incluíam ensino na escola indígena, discipulado com famílias, trabalho no posto de saúde da aldeia e visitas a outras comunidades indígenas. Além disso, Nara ajudou na tradução da Bíblia, que hoje é lida pelos índios em sua própria língua, e colaborou com a preparação de composições musicais que são cantadas pelo povo nas reuniões da igreja.
Nara também se empenhava, com a ajuda de alguns indígenas, atualmente líderes da igreja local, na realização de um projeto de histórias bíblicas para crianças. A conclusão do projeto foi assumida por seu esposo, Elias.
O amor à família e a dedicação à evangelização dos indígenas são lembranças de como Nara foi uma mulher que fez questão de viver perto de Jesus e de levar Jesus para perto dos outros.
Hideraldo Cordeiro de Melo
Graça e paz no Senhor Jesus!
Nara é o testemunho de uma vida que serviu com amor, dedicada e intensamente o seu Salvador.
Fiquei frustrado, não vi quase nada ou nada ser acrescentado em informações, lisas na Revista e que remetia ao site.
1. Não identifica a tribo
2. Não revela a causa de sua morte tão jovem
3. Não informa se o marido e filhos continuam no mesmo trabalho e regiao
Ficarei muito grato se puderem me informar estes três questões
Hideraldo Melo pastor presbiteriano
Jeová Pinto
Senti a mesma sensaçao do Pastor Hideraldo! Continua no ar a solicitaçao dos detalhes!!
Editor Paralelo10
Prezados, Hideraldo e Jeová Pinto.
As informações quanto a tribo e a causa da morte, a Junta de Missões prefere não informar para preservar e não expor a família. O trabalho continua com o esposo e os filhos da missionária.
Obrigado pela mensagem e nos acompanhar no blog.