“Minha primeira resposta à pergunta “Por que sou cristão?” foi referir-me ao Cão de Caça do Céu, que me perseguiu, cutucou e aguilhoou até que eu me entregasse a ele. Minha segunda resposta é “porque estou convencido de que o cristianismo é verdadeiro, ou melhor, de que as afirmações de Jesus são verdadeiras.” (John Stott)

1. Cristo é como uma mulher que varre a sua casa em busca de uma moeda perdida; é como um pastor que se arrisca nos perigos do deserto em busca de apenas uma ovelha que se perdeu; e é como um pai que sente saudades de seu filho pródigo e deixa que ele experimente as amarguras de seus desatinos, mas que está pronto, a todo momento, para correr e encontrá-lo, e dar-lhe as boas-vindas de volta ao lar. (p. 32)

2. Jesus colocou-se numa categoria moral em que estava só. Todos os demais estavam na escuridão; ele era a luz do mundo. Todos estavam famintos; ele era o pão da vida. Todos estavam sedentos; ele era a água viva. Todos eram pecadores; ele podia perdoar os seus pecados. (p. 46)

3. Se Jesus reivindicou autoridade para perdoar o penitente, ele reivindicou também autoridade para julgar o impenitente. Várias de suas parábolas dão a entender que ele esperava retornar no fim da história. Ele disse que naquele dia se assentaria em seu glorioso trono. Todas as nações estariam diante dele, e ele as separaria umas das outras como um pastor separava as ovelhas dos bodes. Em outras palavras, ele determinaria o destino eterno de todos. Assim, ele fez de si mesmo a figura central do dia do julgamento. (p. 47)

4. O que fazer com as afirmações de Jesus? Algo que não podemos fazer (embora muitas pessoas tentem) é ignorá-las. Se as varremos para debaixo do tapete, elas têm o hábito constrangedor de aparecer novamente. Elas estão costuradas no tecido dos Evangelhos, não podemos fingir que não estão ali. Não podemos caracterizar Jesus como um professorzinho de trivialidades éticas, inofensivo e bom. (p. 48)

5. As afirmações de Jesus soam como delírios de um lunático, mas ele não mostra nenhum sinal de ser um fanático, um neurótico, nem muito menos um psicótico. Ao contrário, ele se apresenta nas páginas dos evangelhos como o mais integrado e equilibrado dos seres humanos. (p. 49)

6. Quando Jesus morreu na cruz, o próprio Deus, em Cristo, recebeu o julgamento que merecíamos, a fim de nos dar o perdão que não merecíamos. A pena plena do pecado foi paga não por nós, mas por Deus, em Cristo. Na cruz o amor e a justiça divinos foram reconciliados. (p. 60)

7. Não devemos considerar a cruz como derrota e a ressurreição como vitória. A cruz foi a vitória conquistada e a ressurreição foi a vitória endossada, proclamada e demonstrada. (p. 67)

8. Em qualquer compreensão equilibrada da cruz, confessaremos Cristo como Salvador (expiando nossos pecados), como mestre (revelando o caráter de Deus) e como vitorioso (vencendo os poderes do mal). (p. 67)

9. Jesus colocou de lado a sua imunidade para sentir a dor. Ele entrou em nosso mundo de carne e sangue, lágrimas e morte. Ele sofreu por nós, morrendo em nosso lugar, a fim de que pudéssemos ser perdoados. (p. 68)

10. Somente Jesus conhece a Deus, de modo que só ele pode fazê-lo conhecido. Isso significa que Deus é completo e finalmente revelado em Jesus Cristo. (p. 131)

Frases retiradas do livro Por Que Sou Cristão. Editora Ultimato.

 

A VIDA EM CRISTO | JOHN STOTT

A fé cristã e a vida cristã autênticas têm como base a centralidade de Jesus Cristo. O que isso significa?

Prático e fácil de ler, A VIDA EM CRISTO apresenta as implicações da vida cristã a partir das “preposições” usadas no Novo Testamento. Para John Stott, viver em Cristo, por meio de Cristo, sob Cristo, com Cristo, por Cristo e para Cristo mostra os diferentes aspectos do relacionamento com ele e, em cada caso, com o próprio Jesus Cristo no centro.

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