Semana 24: Lucas 7.23-30

E felizes são as pessoas que não duvidam de mim! Quando os discípulos de João foram embora, Jesus começou a dizer ao povo o seguinte a respeito de João: — O que vocês foram ver no deserto? Um caniço sacudido pelo vento? O que foram ver? Um homem bem vestido? Ora, os que se vestem bem e vivem no luxo moram nos palácios! Então me digam: o que foram ver? Um profeta? Sim. E eu afirmo que vocês viram muito mais do que um profeta. Porque João é aquele a respeito de quem as Escrituras Sagradas dizem: “Aqui está o meu mensageiro, disse Deus. Eu o enviarei adiante de você para preparar o seu caminho.” — Eu digo a vocês que de todos os homens que já nasceram João é o maior. Porém quem é o menor no Reino de Deus é maior do que ele. Os cobradores de impostos e todo o povo ouviram isso. Eles eram aqueles que haviam obedecido às ordens justas de Deus e tinham sido batizados por João. Mas os fariseus e os mestres da Lei não quiseram ser batizados por João e assim rejeitaram o plano de Deus para eles.

Jesus eram tão radical que a igreja há séculos ainda está tentendo ouvi-lo melhor. A passagem acima começa onde terminamos na última reflexão: o desafio de confiar em Jesus. E depois, Jesus começa a elogiar João. A princípio, isto em si, talvez não pareça nada de mais. Mas eu gostaria de colocar este “elogio” de Jesus dentro de dois contextos: o dele e o nosso.

Quando Jesus elogiou João ele ainda estava no início do seu ministério. Claro, as pessoas já estavam começando a reconhecer que ele era alguém “muito especial” mas o João era, talvez, mais conhecido e notável ainda. Mas nem por isso detectamos qualquer espírito de concorrência ou inveja em Jesus. Talvez havia nos disçipulos de cada um, talvez, mas não em Jesus ou João. Eram homens maduros e confiantes nAquele que serviam. Podia ser diferente já que Jesus estava ainda se iniciando no ministério. Mas Jesus dá o maior elogio possivel: “de todos os homens que já nasceram João é o maior” (falaremos do “porém” daqui há pouco). Jesus, de modo algum, se sentia ameaçado. Sentia-se plenamente à vontade para fazer o maior elogio possível que poderia fazer. Como é diferente entre nós.

Em todas as igrejas que eu servi ao longo dos últimos 40 anos a inveja sempre revelou a sua face feia. Claro, entre o povo de Deus não pode haver estas coisas. Por isso, fazemos de tudo para não deixar a nossa inveja (e outros defeitos) aparecer. Fazemos de maneira bem velada e não assumida. Dizemos, “não tenho não contra fulano de tal” ou “coitado de fulano, ele não teve as mesmas oportunidades, criação, …” Reparem bem. No meio da igreja, a inveja nem sempre se manifesta tão brutalmente por comentários explicitamente contra. Tomamos o devido cuidado de não fazer isso. Mas também, não conseguimos elogiar ou incentivar o próximo. Simplesmente ficamos “neutro”. “Não tenho nada contra…”

Se a gente pudesse apenas elogiar cada irmão e cada irmã que senta ao nosso lado na igreja, como as coisas seriam diferentes. Porque entre nós ou nas palavras de Jesus, “no Reino de Deus”, quem é o menor é maior do que ele, João! Entendeu? Se Jesus pudesse elogiar João por ser “grande”, muito mais nós temos motivo de elogiar o nosso irmão e a nossa irmã em Cristo que está no nosso meio. “Portanto, animem e ajudem uns aos outros” (1 Tessalonicenses 5.11).

Experimente!

Oração

Mestre, como temos tanto a aprender e praticar. Ensina-nos pela Tua Palavra e capacite-nos pelo Teu Espírito. Em nome de Jesus. Amém.

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