Semana 21: Lucas 7.1-10

A cura do empregado do oficial romano

Havia ali um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito… (v.2)

(alguns líderes judeus falando com Jesus)  — Esse homem… estima muito o nosso povo e até construiu uma sinagoga para nós… (vv.4-5)

(o oficial romano para Jesus)  — Senhor, não se incomode, pois eu não mereço que entre na minha casa… (v.6)

(Jesus falando para a multidão) — Eu afirmo a vocês que nunca vi tanta fé, nem mesmo entre o povo de Israel! (v.9)

O incidente é bem conhecido, não é? E lembramos bem como termina: com o elogio por Jesus da do oficial romano. Mas vale a pena prestar um pouquinho mais de atenção justamente para a postura desta fé.

Hoje, quando surge o assunto de “fé” geralmente pensamos em algo que acontece dentro da cabeça ou do coração de uma pessoa. Pensamos em fé como o ato de acreditar. E sem dúvida tem tudo a ver, sim, com a nossa “confiança” em algo ou em uma pessoa. Envolve, sim, o acreditar. Mas dizer isto pode até captar o conteúdo da fé, mas não a sua postura. Isto mesmo, a fé se caracteriza por uma postura especifíca que pode ser descrita precisamente como a passagem acima faz. Ela descreve uma postura de fé que procurei destacar sublinhando algumas frases chaves.

A passagem descreve essencialmente dois tipos de comportamento, bem correlacionados, do oficial: o seu comportamento como os seus subordinados e o seu comportamento com o seu “superior”, no caso, Jesus. Vejamos primeiro o último.

O oficial se relacionou com Jesus como um totalmente inferior. É facil para nós entender Jesus como superior ao oficial. Afinal, hoje, o conhecemos como o Filho de Deus, a segunda pessoa da Trindade. Mas a situação do oficial era muito diferente. Ele próprio, como um alto representante do império máximo da época com autoridade e poder de executar bem poderia ter visto o campones viajante, Jesus, com desprezo. Mas não, o reconheceu como Senhor, mesmo não entendendo plenamente o signficado disto. Mas eu ainda estou falando da cabeça do oficial e não do seu comportamento. Como ele se comportou? Dizendo, “eu não mereço que entre na minha casa”. Puxa a vida, se a gente pudesse apenas nos relacionar com Jesus desta maneira. Ao invés de me aproximar a Jesus com a minha “lista de pedidos”, dizer apenas e simplesmente, “eu não mereço que entre na minha casa. Não se incomode. Dê somente uma ordem.” Entendeu? A fé se caracteriza por humildade e sem a humildade não há fé. As pessoas “de fé” cheias de auto-confiança e glória, pessoas “superiores” aos outros, de jeito maneira são autenticamente pessoas “de fé”.

Segundo, como o oficial se relacionou com os seus subordinados, tanto o seu empregado, quanto ao povo judeu? Em ambos os caso, os versículos acima dizem que ele “os estimou muito”. Não acha isto incrível, não? E não vê como esta postura se correlaciona com a anterior? Em uma só palavra, “humildade”, e humildade de um verdadeiro cacique, mas um homem que recusava se ver como cacique.

Então, sabia que a fé tem uma postura?

Oração

Querido Pai, não merecemos a honra da Tua presença. Fique onde estás e somente dê a ordem e os nossos queridos serão curados. Cremos nisto, isto é, nos humilhamos diante de Ti e diante do nosso próximo. Em nome de Jesus. Amém.

  1. Primeiro quero louvar ao Senhor pela vida do escritor, nunca havia analisado tal texto, realmente apreendemos muito com esse texto, poderia até estender mais o texto e virar uma pregação, artigo, estudo, etc.
    Parabéns!
    Continue naquEle que nos Salvou!
    Paz seja conosco!

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