Semana 15: Lucas 5.15-16

Mas as notícias a respeito de Jesus se espalhavam ainda mais, e muita gente vinha para ouvi-lo e para ser curada das suas doenças. Porém Jesus ia para lugares desertos e orava.

Nestas últimas devocionais várias lições me apareceram a respeito da liderança cristão e um certo estilo de vida que caracteriza esta liderança. O mesmo ocorreu hoje na leitura da passagem acima. A lição é simples, porém profundo: quanto mais popular Jesus se tornara mais ele procurava se afastar das multidões a fim de se humilhar diante de Deus em oração. Boa lição, não?

Mas como a tendência é o contrário. Pessoas necessitam de reforço e encorajamento. Pelo menos, isto parece o normal. Líderes mais ainda precisam de respaldo. Pelo menos assim muitos pensam. Por isso muitos líderes acabam até adquirindo roupas mais bonitas, quem sabe um anel, gravata ou terno bem show de bola, conseguem aos poucos engrossar a voz e mudar seu jeito de ser para ter uma “apresentação” mais legal. E sim, precisam de gente para afirmá-los.

Como a liderança que Jesus espelhou é diferente. A autêntica liderança espiritual reconhece a sua única fonte no Criador. E por isso, o reforço e apoio que tanto necessita somente vem de momentos prolongados de conversas francas e sinceras com Deus. Pois o objetivo não é o auto engrandecimento que exige sempre aprovação humana, mas é a glória de Deus  que muito bem pode resultar em reprovação humana.

Eis a ironia da liderança espiritual. Ela não cresce na proporação dos aplausos humanos e sim em proporação da aproximação da mente e do coração de Deus.

É muito fácil ver e escrever isto. É outra coisa abraçar o ensino e vivê-lo. Mas isto sempre é o desafio do discipulado. Desafios imensos, mas satisfação interior indescritível.

Oração

Pai bondoso. Perdoa-nos pela falta de comunicação. Perdoa-nos pela busca de reconhecimento humano. Ouça a minha oração. Escute as minhas angústias. Compartilhe comigo os Teus desejos. Revele me a Tua mente. Pela Tua honra e a tua glória. Em nome de Jesus. Amém.

  1. Boa noite Pr Timóteo Carriker.

    Neste texto faço voz com o Fábio e concordo que esse é um desafio do discipulado.
    Somos tentados ao cumprimento de determinadas tarefas da agenda do ministério a nos ensoberbecer e substimarmos essa dependência que temos de Deus. A bíblia nos traz vários exemplos de homéns que foram levados por essa sedução.

    Que o bom e eterno Deus nos ajude.

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