Como crente no Senhor Jesus, eu sei e estou convencido de que näo há nada que seja impuro em si mesmo. Mas se alguém pensa que uma coisa é impura, torna-se de facto impura para ele….Que ninguém seja levado a ofender a Deus por causa de uma coisa que tenha por boa. Com efeito, o reino de Deus näo é questäo de comida e bebida, mas é questäo de justiça, paz e alegria no Espírito Santo. (Sociedade Bíblica de Portugal)

Reflexão

Em Gênesis aprendemos que  Deus considerou tudo que Ele criou como “bom” (1.10, 12, 18, 21, 25), aliás, achou “muito bom” (1.31). Paulo, na passagem acima, seguindo o exemplo de Jesus (Mt 15.11, 18), disse que a impureza é coisa da nossa cabeça e não das coisas em si. Talvez, você, como eu, queira protestar ou qualificar estas afirmações. Mas se amamos e respeitamos a Palavra de Deus, estamos sem saída. A impureza não é inerente. É derivada. É o uso das coisas que determina o seu valor positivo ou negativo. Quais as implicações para aqueles que advogam a responsabilidade sócio-ambiental dos cristãos? Esta pergunta não é retórica. Suas dicas, mesmo com frases curtas , são bem vindas e poderão ajudar todos nós. Mas vou arriscar um primeiro palpite…

A bondade da criação aumenta a nossa responsabilidade como mórdomos. Isto é óbvio provavelmente para todos que leêm esta reflexão. E o fato de podermos explorar “para o mal” a criação também é óbvio, o que nos leva a observação que certamente não idolatramos ou romantizamos o mundo físico que nos inclue. Mas como entender versículos 16-17 acima? Talvez assim…

Embora a nova terra e o novo céu façam parte do projeto escatológico de Deus, há um alvo maior ainda: o estabelecimento da justiça, da paz e da alegria no Espírito. Esta é a razão do novo céu e da nova terra e da nossa incumbência como mordomos e guardiões. Não pela coisa em si por mais magnífica que seja o mundo material, sendo reflexo da mão de Deus. Aqui enfatizo a parte “sócio” do socio-ambientalismo. O novo céu e a nova terra, cujo instrumento de inauguração somos nós, estabelecem o contexto onde poderão habitar a justiça, a paz e a alegria. Ópa. Acabou meu espaço. Que pensas?

Oração

Como podemos não admirar a sua magestade diante das Tuas obras criadas, e diante do tão espantoso plano que tens? Graças Te damos por ter nos chamado pela Tua graça para sermos co-obreiros da Tua obra e no Teu plano. Amém.

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