O que disseram
Gostei muito do aparente paradoxo que Cayo explora em seu segundo livro, Século I – A Reconstrução. Samuel, ainda atônito com a crucificação de Jesus, passa a enfrentar a incrível notícia da sua ressurreição. Confuso, estabelece amizade com Estêvão, que vai ajudá-lo a compreender esses fatos, a partir das escrituras. Logo Estêvão, que está prestes a morrer! Mas encontra também pessoas que apontam para sinais inequívocos de que Deus está reconstruindo a humanidade. Se o livro começa sob a sombra da morte, caminha a passos largos em direção à luz da vida; realidade apenas antecipada em Betânia.
– Rubem Amorese
Século I – A Reconstrução conta uma velha história. A habilidade do autor em nos conduzir pelos caminhos da Palestina do primeiro século, descrevendo a geografia, os hábitos, as tradições e, particularmente, reconstruindo as narrativas usando a riqueza da imaginação, é o que nos permite entrar e participar dessa história que mudou toda a história.
Nossa mente é treinada a pensar técnica e racionalmente, mas não somos treinados a pensar usando a imaginação e assim ser levados a um mundo distante do nosso e ao mesmo tempo tão próximo. Um mundo de hábitos e tradições tão diferentes do nosso, mas ao mesmo tempo tão parecido.
Nossas histórias pessoais são únicas, mas, quando entram em contato com a de outras pessoas, percebemos que buscamos as mesmas coisas, comungamos das mesmas dúvidas e sofremos com as mesmas frustrações.
– Ricardo Barbosa