A participação na missão nunca é algo opcional para o cristão. Claro, ele certamente pode se perguntar como e onde Deus quer que ele exerça a vocação.

A profissionalização da missão e do pastorado foram um desenvolvimento histórico posterior ao período apostólico; e é, sem dúvidas, um dos maiores obstáculos encarados pela missão cristã hoje.

O Espírito de Deus é um espírito missionário; a igreja que ele cria, portanto, é uma igreja com senso de missão.

A pregação do evangelho e a vida comunitária vivenciada pelos crentes a partir do Pentecostes são meios que o Espírito de Deus usa para cumprir uma missão que transcende à igreja.

Cada igreja implantada em uma realidade sociocultural particular é fiel à vocação eclesial e responde não somente a essa realidade, mas também à da unidade do corpo de Cristo.

Se é verdade que a unidade é requisito inevitável para a missão, também é verdade que a missão se materializa e se confirma na unidade.

O que disseram

Porque crescem a fome e a sede de compaixão, consolo, amor e companhia. Porque cada geração de cristãos tem o dever de trazer para os dias atuais seu modo de ser fiel ao chamado de Jesus. Porque existe um povo valioso, amado e desejoso de obedecer a Deus e capaz de curar feridas e de abençoar o mundo de muitas e renovadas maneiras.
Por tudo isso celebramos a publicação destes textos, pensados e aperfeiçoados durante anos por René Padilla, renomado teólogo e querido mestre, que continua inspirando uma geração após outra.
 
– Pablo Alaguibe