Jesus inicia seu ministério convidando quatro pescadores para proclamar o Evangelho conforme descrito em Mateus 4.19. Hoje este chamado se inverteu: somos nós a evangelizar os pescadores.

Com esta ótica surge a MEAP (Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores), que existe há mais de 25 anos, com bases no Amapá, Bahia, Maranhão, São Paulo e Piauí. Tem como missão a pregação do Evangelho entre os pescadores e ribeirinhos, localizados nos 8 mil km da costa brasileira.

Mas não é possível levar tão somente a Palavra de Deus a estas comunidades, quando nos deparamos com situação de extrema pobreza e necessidades básicas. Ações de cunho social foram inseridas como proposta a atender integralmente esta gente tão sofrida. Por isso a MEAP conta com projetos na área de saúde: através do barco clínica e ações voluntariadas nos campos; ação social: creches, centros comunitários, ginásios esportivos, construção de moradias e doação de roupas e cestas básicas; e na plantação de igrejas. Em todos os campos, congregações são plantadas e missionários alocados, atendendo o pescador em suas necessidades materiais e espirituais.

Mas não é fácil evangelizar um pescador, por ser muito simples e com pouco estudo, é necessário um evangelho de transformação; pouca teoria e muita prática. Os missionários precisam, a todo momento, mostrar o amor de Cristo com ações práticas de dedicação e zelo pelo próximo. Exemplos como de seu Antônio que se converteu após 3 anos em que o missionário Fredson e sua família chegaram ao campo de Tourrinhas, região de Cairu (BA). Ao tomar a decisão ao lado de Cristo, seu Antonio falou: “Vinha observando o senhor desde sua chegada, passava aqui me dava ‘bom dia’, falava do amor de Cristo e ia embora, trazia pessoas que nos ajudava com médicos e cesta básica, mas foi seu modelo de vida que me chamou atenção. Seu Fredson quero ser um crente que nem o senhor”.

Além do testemunho, viver a vida do pescador é outra forma de ser aceito e inserido na comunidade, os missionários da MEAP pilotam seus barcos e utilizam como estratégia de evangelismo a pesca com os homens da vila. Pra ser missionário na missão precisa ser bom piloto de barco e gostar de pescar: almas e peixes.

Cada vez mais novas comunidades são alcançadas. A evolução no trabalho só não é maior por falta de recursos humanos e financeiros. Descobrir obreiros com chamado para povos específicos como este é muito difícil. Além disso, há uma grande crise na igreja brasileira que pouco investe em missões (estimativas dão conta que cada cristão investe R$ 1,30 por ano para missões). O expediente são as novas construções e os escassos recursos. A igreja precisa desperta o olhar para fora do templo, só assim seremos pescadores de homens.

Para saber mais, acesse: www.pescadores.org.br

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Marcelo Caldas é pastor batista, pós graduando em Missiologia e atua como Coordenador de Campo e Mobilização Missionária na MEAP BAHIA.

  1. A paz do Senhor. Parabenizo vcs pela matéria “Pescadores de peixes e de almas”. Creio que é o único, pois muitos não querem fazer missões em lugares e com pessoas tão simples.
    Parabéns ao que se dispôs. Deus o abençoe cada dia mais.
    Fiquem na Paz.

  2. Obrigado Maria Elizabeth

    Os pescadores e ribeirinhos merecem nossa dedicação também pois Jesus morreu por eles. Que mais agências missionárias frutifiquem com foco em determinados povos, é assim que avançaremos na pregação do Evangelho.

  3. Marcelo Caldas
    Graça e paz!
    Me envia o seu e_mail por favor.obrigada
    O meu e_mail é:verinha53vera@yahoo.com

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