O que disseram

Ouvir mais e estar ao lado da igreja no campo – sem necessariamente começar algo novo –, com disposição para caminhar ao lado dos que já estão ali, é um desafio tanto para aqueles que enviam quanto para os que são enviados. A Missão Invertida mostra que precisamos aprender a nos encaixar no que Deus já está fazendo, mesmo que seja algo diferente dos nossos projetos e estratégias. Um livro desafiador.

Antonia Leonora van der Meer (Tonica), autora de Eu, Um Missionário? e Missionários Feridos

 

A Missão Invertida sugere uma quebra de paradigma no trabalho missionário: o fator primário precisa ser o fortalecimento das igrejas nacionais para que elas tomem a responsabilidade da missão localmente. Bendor-Samuel aponta para o entrelace entre o “vinde” e o “ide” de Jesus (Mt 4.19). A evangelização e a expansão do reino no primeiro século se deu principalmente pela igreja nacional, ou por nacionais, conforme primeiro tornaram-se discípulos de Jesus. Tal perspectiva nos leva a considerar nossa ação missionária como serva dos cristãos nacionais. Recomendo fortemente a leitura deste livro.

Silas Tostes, presidente da AMTB – Associação de Missões Transculturais Brasileiras e diretor da Missão Antioquia (Vale da Bênção)

 

A Missão Invertida é um livro para ler e guardar. O autor nos ajuda a entender que, ao participarmos do que Deus está fazendo no mundo e pelo mundo, estamos nos empenhando num projeto de dimensões imensas. Hoje, a igreja cristã é de maioria africana, asiática e latino-americana; não é mais predominantemente europeia e norte-americana. Para Bendor-Samuel, estas mudanças significam que temos de repensar alguns valores antigos, como a etnicidade, a inclusão de gêneros, a unidade, a comunidade e a ideia de parceria no desafio missionário.

Timóteo Carriker, autor de A Visão Missionária na Bíblia

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