A cada hora nascem 321 bebês no Brasil. São 5,36 por minuto ou um a cada 11,2 segundos. Mas, infelizmente, um pouco mais de mil mães acabam morrendo por complicações da gestação ou parto. O número de bebês que morrem no Brasil antes de completar um ano de idade chegou a 35.000 em 2010. Diante destes problemas o Governo Federal criou os seguintes programas: 

Estratégia de Saúde da Família (ESF): Está presente em 5.290 municípios atendendo 52,6% da população brasileira. Esse programa evitou mais de 126 mil internações hospitalares.

Rede Cegonha – Criado em março de 2011, tem como prioridade oferecer um atendimento de qualidade pelo SUS (Sistema Único de Saúde), e assim garantir o pré natal, a gravidez, o parto, pós-parto e o crescimento do bebê até os seus dois primeiros anos de vida.

Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e Puérpera para Prevenção da Mortalidade Materna, no âmbito da Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM) – Criado em 2011 pelo Governo, coordenada e executada pelo Sistema Único de Saúde – SUS, com a finalidade de garantir a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade da atenção à saúde materna, notadamente nas gestações de risco.

Com esses programas, a tendência é só melhorar a qualidade da gestação da mulher e do bebê até um ano de idade. Com esses números abaixo podemos ter uma ideia de como anda nosso país, vemos também que ainda temos muito o que melhorar.

  • Chega a 290 mil o número de meninas brasileiras entre 12 e 17 anos que já são mães. Este grupo representa 2,8% das meninas adolescentes em todo o país. Destas, 75,7% não estudam, e 57,8% não estudam nem trabalham. (UNICEF)
  • Segundo dados do IBGE, no Brasil, no ano de 1960, a taxa de fecundidade era de 6 filhos por mulher, em 1970 foi para 4,5, e no ano de 2009 a taxa já tinha caído para 1,65 filho por mulher.
  • Há também variações regionais. As taxas de fecundidade, na região Sudeste são menores 1,62 filho por mulher, no Sul 1,50 filho por mulher e no Centro-Oeste 1,68 filho por mulher. No Nordeste a taxa de fecundidade é de 1,72 filhos por mulher, ainda abaixo da taxa de reposição populacional e semelhante a de alguns países desenvolvidos. A maior taxa de fecundidade do país é a da Região Norte 1,8 filhos por mulher, ainda assim abaixo da média mundial. Isto pode criar vários outros problemas sociais a longo prazo no Brasil. (IBGE)

Fonte: Relatório Nacional do Brasil 2012.

 

 

 

 

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