Perguntamos a educadores sociais envolvidos em projetos espalhados pelo Brasil, que experiências eles queriam guardar e transportar para 2013 como lições aprendidas. Aqui estão suas respostas:

Eu levo sempre comigo o versículo “Diga-lhes : Juro pela minha vida, palavra do Soberano, o Senhor, que não tenho prazer na morte dos ímpios, antes tenho prazer em que eles se desviem dos seus caminhos e vivam.” Virgílio Vieira dos Santos, líder de trabalho de rua, evangelista e coordenador do JEAME. São Paulo, SP.

Levo para 2013…

Mesmo que eu pense que eu não sou capaz o senhor está me mostrando que sou muito mais do que imaginava. Cleide Alabarce da Silva, arte – educadora do Ministério Programa Criança Feliz. Rio de Janeiro, RJ.

O que me faz continuar, são que as pessoas que participam do nosso projeto sabem reconhecer o nosso trabalho de uma  forma gratificante, e Deus é quem proporciona tudo que acontece. Nilma de Fátima Barbosa de Carvalho Muniz, secretária dos projetos Nova Pousada. Sabinópolis, MG.

Durante esse ano, tive muita vontade de largar a profissão, mas fui motivada por meus pacientes para continuar com meu trabalho, pois eles conseguiram perceber que não era o momento para continuar sozinhos com seus problemas. Maria das Graças de Paula Graciano, psicóloga. Belo Horizonte, MG.

Somos a referência de vida das crianças do meu projeto, isso nos faz querer continuar a nossa caminhada, pois somos os espelhos delas. Viviene Morais de Souza, educadora. Goiânia, GO.

Nunca esquecerei que esse ano comecei a dedicar a minha vida para cuidar de um pequeno ser (Ana Lídia) e todos os dias posso erguer as mãos aos céus e dizer: Sem Ti nada realizarei nem aprendizado terei! Rogério Alves de Carvalho, pastor e enfermeiro. Anápolis, GO. 

Levo este versículo: “Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam.” (Is 64.4) Raphael Messias de Jesus, missionário da OANSE. Manaus, AM.

Percebo que preciso melhorar a minha comunicação, principalmente com meus colegas de trabalho. Acredito que tenho que ser mais objetiva, para que assim todos nós possamos conseguir chegar ao nosso objetivo. Auxiliadora Gomes, coordenadora pedagógica da Rebusca. Viçosa, MG.

Aprendi que Deus está querendo que eu tenha paciência, para que eu possa exercer o meu trabalho com Ele. Marianna Morais de Souza, psicóloga. Goiânia, GO.

Levo como aprendizado, que a família é importante assim como os amigos e é com a oração deles que posso contar; que as crianças que estão sendo cuidadas por mim, querem ser ouvidas e que a confiança de uma criança deve ser conquistada; que tenho limites e preciso também cuidar do meu físico, emocional e espirítual. Danielle Vianna, instrutora educacional. Belo Horizonte, MG.

Levo comigo o propósito de fazer diferente, buscando sempre o melhor, acreditando que toda experiência positiva ou não traz sempre a oportunidade de aprendizado. Maria Aparecida de Paula, psicóloga Saúde Mental, CAPS – Centro de Atenção Psicossocial. Belo Horizonte, MG.

Levarei como aprendizado, que não devemos desistir de nossos sonhos, persistindo sempre com muita dedicação tendo Deus como ajudador, pois Ele nos dá infinitamente mais do que pedimos ou pensamos (Ef 3.20). Marlin Muniz de Souza, mãe social. Araçariguama, SP.

Eu aprendi que existe uma força muito maior que o dinheiro por trás de um êxito extremamente relevante. Essa força se chama amor, sentimento de absoluta dedicação de um ser humano para com o outro. Uma das contrapartidas sociais que mais me deixou feliz é a certeza de ter ajudado as crianças de uma comunidade socialmente vulnerável, a entender que as mesmas podem ser protagonistas de sua própria história e agentes de mudanças da realidade em que estão inseridas. Endres Netto, coordenador do Instituto Sublime Tarefa. Jequié, BA.

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Enquete realizada por Beatriz Aparecida de Paula