A chave para a verdadeira satisfação

A CHAVE PARA A VERDADEIRA SATISFAÇÃO

 

Texto Básico: Eclesiastes 12.9-14

Para ler e meditar durante a semana
Domingo – Eclesiastes 12.9-14 – A chave para a satisfação;
Segunda – Salmo 1 – A chave do sucesso;
Terça – Provérbios 1 – A chave da sabedoria;
Quarta – Salmo 128 – A chave para a felicidade no lar;
Quinta – 2Timóteo 3.14-17 – A autoridade das Escrituras;
Sexta – Mateus 7.24-27 – Ouvir e praticar;
Sábado – Mateus 25.31-46 – Todos serão julgados por suas obras

INTRODUÇÃO

Para se destrancar uma porta, ou abrir um cadeado é preciso ter a chave certa. Por mais parecidas que duas ou mais chaves possam ser, não sendo elas cópias do mesmo original, somente uma destrancará a porta, por exemplo.

O significado da ilustração acima pode ser aplicado na busca que temos pela satisfação verdadeira, que pode dar sentido a vida. De acordo com Eclesiastes só existe uma chave que pode abrir a porta onde está ela está guardada. Esta chave está descrita na passagem que será analisada na lição de hoje.

O “Pregador”, por muito ou algum tempo, não conseguiu alcançar a satisfação, algo que desse sentido a sua existência. Ele havia perdido a chave, mas pôde encontrála e descobriu como poderia alcançar a satisfação verdadeira.

1. O PROPÓSITO LEGÍTIMO DO PREGADOR – vs. 9-10

Estas considerações finais que o “Pregador” faz acerca de si, demonstram que ele havia se tornado um homem diferente daquele que há pouco ele havia retratado, ou seja, alguém orgulhoso, preocupado apenas com seu engrandecimento. Agora, temos mais uma autodescrição, porém, diferente das anteriores. O retrato que temos agora é de alguém que se interessa pelo que é útil.

O “Pregador” demonstra que seu interesse e esforço em escrever Eclesiastes, eram legítimos, verdadeiros, pois pretendeu escrever com retidão palavras de verdade. Seu interesse é ensinar o povo o conhecimento. Ao pretender que seus ensinamentos modificassem seus leitores ou destinatários, ele demonstra que praticava o que ensinava, ou seja, utilizava agora sua sabedoria para um nobre fim. Ele ensina uma receita que aprendeu a duras penas.

Ele fala com autoridade, pois trata-se de um líder que soube reconhecer seus próprios erros, o que lhe garantia maior credibilidade. Que exemplo de líder, de crente. Além de aprendermos com seus conselhos, podemos aprender com seu exemplo. Precisamos seguir seu exemplo, para que mais e mais tenhamos crentes, líderes, pessoas de valor, para influenciar na família, igreja e sociedade (Mt 5.14-16).

2. A FONTE DE AUTORIDADE DO PREGADOR – v. 11

O verso 11 apresenta uma peculiaridade interessante, a de que devemos considerar com respeito as Escrituras. Por um lado, as Escrituras foram escritas por homens. Isto é verdade também com respeito ao livro de Eclesiastes. O livro traz as marcas pessoais de quem o escreveu. Além das informações pessoais, o estilo utilizado e outras características poderiam ser identificados como pertencente a determinado tipo de literatura, que era muito bem conhecida em seu tempo. O autor fala de suas impressões pessoais, de suas observações. Eclesiastes carrega a marca de seu escritor. Isso ocorre com outros livros das Escrituras. Se compararmos as cartas do apóstolo Paulo, com as do apóstolo Pedro, verificaremos as diferenças que mencionamos. Cada escrito carrega marcas de seu autor. Neste aspecto a Bíblia pode ser considerada um livro humano, ou seja, com peculiaridades semelhantes a de outros livros.

O apóstolo Pedro em sua segunda epístola, capítulo 1, versos 19 a 21, quando fala das Escrituras, ressalta sua peculiaridade humana: “homens [santos] falaram” (v. 21). Deus utilizou homens, criaturas sujeitas ao tempo e o espaço, para serem os canais de transmissão de sua vontade escrita. Deus, ao fazer uso de seus servos, não anulou suas habilidades e características. A palavra de Deus não foi dada aos homens por um processo mecânico, como na forma de um ditado, em que a única participação humana foi ouvir e escrever. As habilidades de cada escritor contribuíram para a escrita da Bíblia e podem ser reconhecidas em cada lugar dela. Um exemplo disso é a forma como Lucas chegou ao conteúdo final do Evangelho que escreveu. Ele precisou utilizar habilidades de um historiador, fazendo pesquisa, ouvindo testemunhas, para conseguir chegar a um relato fiel acerca de Jesus, visto que ele não estava entre aqueles que foram testemunhas do Salvador (Lc 1.1-4). Outro exemplo é o que Pedro diz acerca do estilo do apóstolo Paulo escrever suas epístolas, que era considerado difícil de ser entendido por alguns, motivo pelo qual deturpavam suas palavras (2Pe 3.16). A participação de homens no registro da Palavra de Deus não a torna menos digna de confiança.

Por outro lado, as Escrituras carregam a marca de seu divino autor. No texto que estamos examinando, o autor de Eclesiastes diz o seguinte: “As palavras dos sábios [aspecto humano das Escrituras] são como aguilhões, e como pregos bem fixados as sentenças coligidas, dadas pelo único Pastor [Deus o autor das Escrituras]”. A fonte de autoridade da Bíblia, das Escrituras, está em Deus. Ele, por meio de seu Espírito, moveu os autores humanos, para que registrassem a pura e exata Palavra de Deus. O autor de Eclesiastes refere-se às suas palavras como tendo sido originadas em Deus.

Pedro, no texto que mencionamos (2Pe 1.19-21), aponta para o aspecto humano no processo de composição das Escrituras, mas ressalta também o aspecto divino. Pedro diz: “porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (v. 21). Conforme tais palavras, entendemos então, que o Espírito Santo moveu os escritores para que registrassem a reta e pura Palavra de Deus.

Dizemos que as Escrituras foram inspiradas por Deus. A palavra “inspiração” não aparece no Novo Testamento, porém seu significado é derivado do entendimento que se tem de 2Timóteo 3.16, onde se lê: “Toda a Escritura é inspirada por Deus”. A palavra que no original grego é traduzida por “inspirada”, significa soprada, exalada, expirada. Desta forma entendida, quer dizer que a Palavra de Deus foi soprada, exalada. Deus por meio de seu Espírito moveu os escritores sagrados a registrarem a sua vontade, de tal forma que o autor das Escrituras é o próprio Deus.

A Confissão de Fé de Westminster – adotada pela Igreja Presbiteriana do Brasil como sistema expositivo de doutrina e prática – diz o seguinte em seu primeiro capítulo, seções 2 e 4: “Sob o nome de Escritura Sagrada, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os livros do Antigo e do Novo Testamentos, […] todos dados por inspiração de Deus para serem a regra de fé e prática […] A autoridade da Escritura Sagrada, razão pela qual deve ser crida e obedecida, não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende somente de Deus (a mesma verdade) que é o seu autor; tem, portanto, de ser recebida, porque é a palavra de Deus”.

A mensagem do “Pregador” tinha sua fonte de autoridade em Deus. Era, portanto, a Palavra de Deus, e por essa razão deveria ser crida e obedecida pelo povo que originalmente a recebeu. Isto vale para nós também e tal dever se estende a todos os livros da Bíblia. Mas em consideração a Eclesiastes, especificamente falando, devemos atentar para seu ensino e praticá-lo como a vontade de Deus para a nossa vida. Isto quer dizer que se essa vontade for praticada por nós, seremos considerados bemaventurados, porém se não o fizermos seremos considerados imprudentes, insensatos, desprovidos da sabedoria divina (Mt 7.24-27; Ap 1.3).

3. O DEVER DE TODO HOMEM – v. 13

O dever que todo homem tem para com Deus é duplo. Um resulta no outro, ou a prática de um implica necessariamente na prática do outro: Temor e obediência. Temor e obediência aos mandamentos andam juntos, são dois lados de uma mesma moeda.

Temer a Deus não é o mesmo que ter medo dele, como alguém que tem medo de seu inimigo, ou de algo desconhecido, ou coisa parecida. Temer a Deus significa ter por ele um reto e verdadeiro respeito, considerando sua autoridade. Implica curvar-se reverentemente diante de sua majestade e poder. Isso se traduz em verdadeira confiança, reconhecendo que o Senhor é a fonte de toda graça e misericórdia, sendo o único a quem devemos recorrer em todo o tempo. Temer a Deus implica sempre numa fiel obediência a seus mandamentos. Implica em devotado serviço.

Nas Escrituras encontramos diversos exemplos dos significados diversos de se temer a Deus. No Salmo 1, temer a Deus implica em observar a lei do Senhor. No Salmo 128 temer a Deus conduz a felicidade no lar. Jó era temente a Deus, por isso se desviava do mal e de contínuo oferecia sacrifícios em favor de seus filhos, pois dizia: “Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração” (Jó 1.1, 5). José temia a Deus, por isso não aceitou a proposta indecorosa da mulher de Potifar (Gn 39.7-9). No Salmo 119, o temor a Deus faz de seu servo alguém devotado a prática da sua lei. O temor a Deus era o alicerce sobre o qual se edificava a Igreja Primitiva: “A Igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número” (At 9.31). Paulo exorta a Igreja de Corinto que se aperfeiçoasse em santidade no temor do Senhor (2Co 7.1). O “Pregador” diz que a suma de tudo o que se tem ouvido é: “Teme a Deus e guarda os seus mandamentos”. Embora somente no final de sua obra ele tenha sido mais claro no que pretendia em todo o seu arrazoado sobre a vaidade e a verdadeira satisfação, em outras partes do livro ele já havia se referido a esse dever:

– 5. 7 – Porque, como na multidão dos sonhos há vaidade, assim também, nas muitas palavras; tu, porém, teme a Deus.

– 7.18 – Bom é que retenhas isto e também daquilo não retires a mão; pois quem teme a Deus de tudo isto sai ileso.

– 8.13 – Mas o perverso não irá bem, nem prolongará os seus dias; será como a sombra, visto que não teme diante de Deus.

Para o “Pregador”, a chave para se encontrar a satisfação em toda a realização e projeto humanos está em temer a Deus. Somente temendo a Deus é que podemos encontrar razão para a nossa existência. Enquanto ele buscou satisfação em suas conquistas consideradas como um bem em si mesmas, fossem elas alcançadas por meio de seu trabalho ou pela sabedoria, tudo se reduziu a enfado, vaidade, correr atrás do vento. Mas quando voltou a sensatez, seus olhos se abriram para a verdadeira sabedoria, que tem como guias o temor a Deus e a obediência a seus mandamentos.

O temor a Deus e os seus mandamentos nos conduzem por um caminho onde sempre encontramos a satisfação que almejamos. O temor a Deus e a obediência a seus mandamentos nos conduzem por um caminho de felicidade. Precisamos atentar para esse dever, se não quisermos que nossos esforços no final das contas, resultem em futilidade e frustração.

Sempre quando abandonamos ou deixamos de praticar os mandamentos de Deus, negligenciamos seu temor e colhemos resultados amargos. O rei Davi, não se contentando com o que já possuía, desejou a mulher do próximo, a de Urias. Abandonando os mandamentos do Senhor e sendo guiado por seus impulsos, pecou, o que resultou em grande prejuízo para ele e sua família (2Sm 11, 12; Sl 51).

Alguém que devota sua vida ao trabalho, fazendo dele um fim em si mesmo, que busca sua satisfação nas posses, desvia-se da finalidade com que o trabalho nos foi conferido. Não consegue desfrutar das coisas simples da vida ordenadas por Deus para a alegria do homem. Para esse a satisfação nunca virá, o desejo nunca será saciado.

Muitos problemas familiares que conhecemos, encontrariam solução, se o temor a Deus e a prática de seus mandamentos, servissem de guias no exercício, por exemplo da profissão. Muitos poderiam trabalhar menos e valorizar a simples, mas agradável companhia dos filhos e cônjuge, mas, porque são guiados pelo materialismo, hedonismo ou por outros “ísmos”, perdem o melhor da vida. Tudo porque deixaram de considerar Deus e a sua vontade nas escolhas que fizeram.

Muitos poderiam crescer mais na comunhão com os irmãos, no conhecimento das Escrituras, nas práticas espirituais, mas por estarem sempre ocupados na busca incessante por conhecimento, não têm tempo a perder. Deixam de obter a verdadeira satisfação, pois colocam de lado o temor a Deus e os seus mandamentos.

Trabalho e conhecimento são necessários, mas alguém que seja orientado pelo temor do Senhor e seus mandamentos saberá como encontrar o equilíbrio no desenvolvimento dessas necessidades.

4. ADVERTÊNCIA, MOTIVAÇÃO E CONFORTO PARA A PRÁTICA DO        DEVER – v. 14

O julgamento por Deus de todos os nossos pensamentos e atos, trata-se de um tema desenvolvido em todo o livro de Eclesiastes (3.17; 8.12-13; 11.9). O autor, ao falar sobre o julgamento de Deus, que, como informam as Escrituras, se dará no último dia, quer nos despertar a uma conduta responsável, sensata, prudente (2Co 5.10). Alguém que tenha convicção do julgamento futuro temerá a Deus, obedecendo-o. Embora os crentes, com base na justiça de Cristo, não serão condenados, todos terão que comparecer diante do tribunal de Cristo e receberão recompensas pelo que fizeram nesta vida (Mt 6.20; Lc 19.11-27; 1Co 3.12-15).

Ao mesmo tempo que as palavras de Eclesiastes e de toda Bíblia sobre o julgamento, servem para nos advertir, também contribuem para a nossa motivação e consolo. Primeiro pelo fato de que ficamos sabendo que ninguém escapará da justiça de Deus. Até as obras escondidas, boas ou más, serão conhecidas e julgadas. Se parece haver alguma vantagem em praticar o mal, ou se quem pratica acredita que nada irá lhe acontecer. No final, todos serão julgados e as obras do perverso não prevalecerão (8.12-13). Segundo, se perseverarmos em praticar o que é bom e não tivermos reconhecimento de ninguém, Deus não se esquecerá do que fizermos e nos receberá em seu reino (Sl 1.6; 62.12; Mt 16.27; Rm 2.6; Ap 22.12).

CONCLUSÃO

O “Pregador”, ao final de sua obra, aponta a chave para se alcançar a satisfação, que dá sentido à vida. Ao que parece, ele durante algum tempo havia perdido de vista tal chave, por isso, sua vida se transformou em frustração e desespero. A chave para a satisfação está no temor a Deus e na obediência a seus mandamentos.

Temer a Deus e guardar seus mandamentos são ações sinônimas. Uma ação implica na outra. Os mandamentos do Senhor são encontrados em sua Palavra, a Bíblia. Como vimos, a Bíblia embora tenha sido escrita por homens, no entanto, tais pessoas escreveram sob a ação do Espírito Santo. Portanto, a Bíblia é digna de toda confiança, pois, seu autor é o próprio Deus.

Temamos a Deus e obedeçamos aos seus mandamentos, pois somente desta forma procedendo, encontraremos sentido e satisfação em tudo quanto realizarmos.

APLICAÇÃO

Agora que você sabe qual é a chave para encontrar a verdadeira satisfação, aplique-se em conhecer os mandamentos de Deus e a considerá-lo em todos os seus empreendimentos.

Apêndice
O JULGAMENTO FINAL: EU SEREI JULGADO?

A Bíblia ensina claramente que Cristo traz salvação ao mundo, mas que também julga todas as pessoas. O conceito do julgamento final de Deus no último dia é essencial para a compreensão da mensagem bíblica de salvação. Em Cristo, somos salvos da condenação resultante do julgamento final de Deus. O julgamento final é o correlativo da mensagem da graça salvadora. A salvação não pode alcançar a sua plenitude sem um julgamento completo dos perversos.

Paulo é particularmente enfático quanto a essa certeza; ele a ressaltou para os cidadãos sofisticados de Atenas (At 17.30-31) e a descreveu em detalhes em Romanos 2.5-16. É da “ira vindoura” (1Ts 1.10) no “dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus” (Rm 2.5) que Jesus Cristo nos salvará (cf. Jo 3.36; Rm 5.9; Ef 5.6; Cl 3.6; Ap 6.17; 19.15). Os termos que designam a indignação, a ira e a fúria divina ao longo das Escrituras indicam que o Criador santo julga o pecado de modo pessoal e ativo. O Novo Testamento ensina que Jesus Cristo julgará em nome do seu Pai (Mt 13.40-43; 25.41-46; Jo 5.22-30; At 10.42; 2Co 5.10; 2Tm 4.1; Hb 9.27; 10.25-31; 12.23; 2Pe 3.7; Jd 6-7; Ap 20.11-15).

Quando Cristo voltar, todos os seres humanos de todas as eras comparecerão diante do seu trono de julgamento. Todos prestarão contas de sua vida a Deus e, por meio de Cristo, Deus “retribuirá a cada um segundo o seu procedimento” (Rm 2.6; cf. Sl 62.12; Mt 16.27; 2Co 5.10; Ap 22.12). Os fiéis que aprenderam a amar a justiça, serão reconhecidos e, com base na expiação e no mérito de Cristo, serão recompensados com a salvação que almejam. Os perdidos receberão um destino proporcional à impiedade do modo de vida que escolheram e esse destino lhes sobrevirá com base em sua própria culpabilidade (Rm 2.6-11). Seu nível de conhecimento da vontade de Deus servirá de padrão para avaliar a sua culpabilidade (Mt 11.20-24; Lc 11.42-48; Rm 2.12).

O julgamento também demonstrará e, por fim, vindicará a justiça perfeita de Deus. Num mundo de pecadores, onde Deus não julgou imediatamente todo pecado e “permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos” (At 14.16), não é de se admirar que muitos questionem se Deus é justo. O julgamento final será a vindicação própria e definitiva de Deus contra as suspeitas de que ele deixou de se importar com a justiça (Sl 50.16-21; Ap 6.10; 16.5-7; 19.1-5).

Deus atentará especialmente para aqueles que fazem parte da igreja visível, considerando suas palavras e obras (Mt 12.36-37) e revelando se são verdadeiramente fiéis e regenerados (Mt 12.33-35), ou apenas hipócritas (Mt 7.21-23). Todas as coisas a respeito de todas as pessoas serão colocadas diante do Senhor no dia do julgamento (1Co 4.5), e cada um receberá de Deus aquilo que lhe é devido de acordo com os seus atos. Somente Deus pode determinar a verdadeira condição do coração de uma pessoa, mas de acordo com os princípios ensinados pelas Escrituras, aqueles que não deram evidência de arrependimento sincero diante de Deus se perderão para sempre (Mt 18.23-35; 25.34-46; Tg 2.14-26).

Os anjos caídos (demônios) também serão julgados no último dia (Mt 8.29; Jd 6) e os cristãos participarão desse processo (1Co 6.3), Embora as Escrituras não revelem detalhes a esse respeito.
Bíblia de Estudo de Genebra

>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na série Expressão – Sabedoria Poética. Usado com permissão.

 

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