O professor da PUC-SP, Dr. Fernando Altemeyer, com base em informações coletadas pelo jornalista Luiz Cunha e outras fontes, publicou nas redes sociais uma compilação de números que são bem interessantes e nos ajudam a ver melhor a dimensão do que foi a ditadura civil-militar brasileira. Já a professora da UMESP, Dra. Magali Cunha, também reuniu informações de pessoas – denunciados e denunciantes, torturados e torturadores – dentro de suas atividades como pesquisadora da Comissão Nacional da Verdade e publicou em seu blog.

Além dessas fontes, foram consultados os arquivos disponibilizados por meio do Brasil: Nunca Mais Digit@al e com isso reunimos números e nomes. Esses números falam alto, mas são ainda mais fortes quando vistos ao lado de alguns dos nomes que os fundamentam, que representam a sua efetiva fonte. Estes nomes dão “carne e sangue” a essa realidade que separou pessoas, ceifou vidas, deu fim à sonhos e projetos. Pessoas foram presas porque foram a comícios, porque se filiaram a sindicatos, porque teimaram em enfrentar a sua realidade.

Separamos alguns desses nomes, colocando o foco em pessoas que frequentavam Igrejas evangélicas. São recorrentes nos processos atestados que afirmam a “não filiação ideológica ao comunismo” por parte do preso. Nestas apelações as cartas de pastores evangélicos pareciam, pela recorrência, ter peso. Aqui reunimos um pouco da história de irmãos e irmãs de diferentes igrejas: Batista, Quadrangular, Assembleia de Deus, Presbiteriana, Metodista e Luterana. Apresenta-se um pouco dessas histórias, a partir das informações dos inquéritos, que, como avisa a página do projeto Brasil: Nunca Mais Digit@l, uma “parcela expressiva dos depoimentos de presos políticos e as demais informações inseridas nos processos judiciais foram obtidas com o uso da tortura e outros meios ilícitos e não podem ser considerados como absoluta expressão da verdade”.

Reunimos aqui tanto aqueles conhecidos e que se destacaram na resistência e na denúncia ao golpe, lideranças de expressão no período pré-1964 e que depois se viram em meio a uma situação de perseguição, exílio e exceção; como também lembramos de alguns “anônimos”, pessoas que foram presas e interrogadas por um regime opressor sem maiores explicações. Muitos destes foram demitidos ou cassados; isso em meio a violência, censura, mortes, tortura e ao cerceamento das experiências e espaços de associativismo que estavam florescendo e que representariam importantes avanços para a democracia de então. Números e nomes. Lembrar para não esquecer.

 

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Ficha de Brandão Monteiro

NÚMERO: 50.000 presos entre março e agosto de 1964

NOME: José Carlos Brandão Monteiro nasceu em Rosário (MA), militante do movimento estudantil secundarista, em 1958 tornou-se diretor do jornal da União Brasileira de Estudantes Secundários (UBES). Foi presidente do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO), em 1961, e vice – presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), em 1963. Foi funcionário do Banco do Brasil até ter seus direitos políticos suspensos pelo regime militar instaurado no país, em abril de 1964, após a deposição do presidente João Goulart. Demitido do Banco do Brasil com base no Ato Institucional nº 1 de 9 de abril de 1964, passou a exercer a carreira de advogado. Em sua defesa há depoimentos que afirmam que ele frequentava “a Igreja Batista, a rua Frei Caneca”. No depoimento utilizado para se tentar evitar sua cassação é afirmado “que ele era dado a resolver os casos dos outros, mas era um tanto ingênuo, porque ainda o mesmo acusado procurava soluções de fundo religioso, posição um tanto criticada pelos elementos da esquerda, melhor esclarecendo, diz que o acusado José Carlos Brandão procurava soluções de problemas sociais do povo dentro da doutrina cristã”.

Outra testemunha afirmou que “como presidente do CACO sempre atendeu as reivindicações dos estudantes dentro dos princípios cristãos, assim procurando harmonizar os interesses dos mesmos estudantes com a direção da Faculdade de Direito e com os próprios interesses do referido Centro, e quando não era possível ou melhor, não surgia a solução dos problemas reivindicatórios de sua parte, nunca foi iniciada greves, mas elas surgiram por imposição de assembleias de estudantes”.

Preso pela primeira vez em 1967, figurou na lista de perseguidos da Anistia Internacional. Foi preso novamente em 1970, quando foi torturado e, em 1973, foi transferido para São Paulo. Após ser libertado, revelou que o jornalista Mário Alves havia sido torturado até a morte e denunciou a participação do Cabo Anselmo, ativista do movimento dos marinheiros, antes da queda de Goulart, como agente dos órgãos de repressão. Preso mais de 11 vezes e processado por atividades subversivas foi defendido pelo advogado Sobral Pinto, não chegando a ser condenado. Com a decretação da anistia em agosto de 1979, foi reintegrado ao Banco do Brasil.

 

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Carteira de membro de José Henrique

NÚMERO: 500.000 cidadãos investigados pelos órgãos de segurança

NOME: José Henrique era um operário e poucas informações estão disponíveis sobre ele. Foi investigado e preso em 1973 acusado de participar de partidos clandestinos, “tendo feito panfletagem em 1967”. Esta é a única informação relacionada a ações específicas que teriam sido feitas por José Henrique e que ameaçavam à tal “Lei de Segurança Nacional”. Isso num longo processo com dezenas de páginas e de acusados, o qual visava desmantelar o PCBR.

Em sua defesa foram reunidos dois documento: sua identificação de diácono da Igreja do Evangelho Quadrangular e uma carta escrita por um missionário da Igreja, na qual ele afirma que “desde 1969 o sr. José Henrique é membro desta Igreja, tendo dado bom testemunho de caráter, sendo um tanto humilde dando-nos uma quase certeza de que vive tão somente para a Igreja, para seu trabalho e para sua família”. Foi absolvido.

 

NÚMERO:  200.000 detidos por suspeita de subversão

NOME: João Eduardo Flor era presidente da Federação dos Produtores Autônomos do Estado do Espírito Santo. Contra ele pesava a “acusação” de que teria comparecido ao comício do presidente João Goulart em 13 de março de 1964 no Rio de Janeiro, tendo viajado em ônibus do Sindicato de Estivadores de Vitória. Em depoimento, João Eduardo confessou ter participado do comício e também informou ser membro da Igreja Assembleia de Deus. Respondeu inquérito e foi incluído na lista de “elementos comunistas suspeitos de ação subversiva no Estado do Espírito Santo”. Indiciado, deu seu depoimento em julho de 1964, onde lê-se:

“(…) o depoente sendo de pouca instrução e muito atarefado em suas horas de folga, porque é membro da Igreja Assembleia de Deus, com tarefas de professor de classe, 2º Superintendente, e dirigente de uma congregação da mesma igreja  nos bairros da cidade, relutou em aceitar a presidência do sindicato daquele município que lhe fora oferecida, cedendo aos apelos após haver consultado o pastor da sua igreja, assim mesmo, em caráter provisório.”

 

NÚMERO: 10.000 torturados em São Pauloeliana_rolemberg1

NOME: Eliana Bellini Rolemberg é da Igreja Luterana, foi militante da Ação Popular, presa em 28/02/1970 pelo DOI/CODI, em São Paulo, juntamente com Anivaldo Padilha, denunciada por membro da Igreja Metodista. Torturada por 20 dias, sendo transferida para o DEOPS, foi liberada no final de 1971.

Em uma longa carta denúncia, escrita por outro preso, há relatos de várias pessoas que foram torturadas, inclusive ela: “Quem quer que percorra as prisões do Brasil, quem quer que converse com um patriota brasileiro que esteve preso, ficará conhecendo centenas de casos de torturados por militares e policiais. (…) a professora Eliana Taddei Bellini Rolemberg: presa pela ‘OBAN’ e submetida as mais monstruosas torturas durante dias e noites, tendo ainda oficiais do Exército ameaçando de a supliciarem, na frente de sua filhinha de um ano de idade.” Após exílio, retornou ao Brasil com a anistia em 1979.

 

NÚMERO: 6.000 mil apelações ao STM que manteve as condenações de 2.000 casos

NOME: Ephraim de Campos era médico e vereador pelo MDB em São Paulo na década de 1970 ele foi incluído em um Inquérito como acusado de envolvimento com o Partido Comunista. Foi acusado de “Tentativa de subversão e agrupamento perigoso à segurança nacional. Classificação do crime alterada na sentença para agrupamento paramilitar, permanecendo a tentativa de subversão e o agrupamento perigoso à segurança nacional”. Dentre os documentos há discursos que teriam sido feitos por ele na Câmara de Santo André, os quais comprovariam sua ligação. Essa “prova” foi apresentada como problemática no inquérito, já que o acusado era vereador em São Paulo…

Cardíaco e com 55 anos de idade se viu preso por cinco meses numa solitária e diante das torturas que ouviu e viu, assinou folhas em branco do que viria a se tornar o seu depoimento/confissão. Na apelação seu advogado escreveu: “Cardíaco, preso, incomunicável em cela confinada, sem qualquer atendimento, como bem esclareceu em seu interrogatório judicial, assinou quantos papéis lhe foram apresentados, com a condição de ser removido para o presídio Tiradentes”.

Na apelação de Ephraim consta que ele era “de formação religiosa (presbiteriano = praticante) e, finalmente, filantropo como atestam pastores de várias igrejas da capital, bem como, enfermeiras que com ele trabalhavam”. Nas cartas anexadas afirma-se que ele não possuía “qualquer ligação com ideologias comunistas” e, por fim, em sua apelação afirmou: “Este processo foi o instrumento de que Deus se utilizou para lhe dar uma lição de humildade. Sou técnico em saúde e não político, e nunca devia ter deixado o meu posto”. Foi absolvido.

 

O Estado Brasileiro pede perdão à Padilha em sessão da Comissão de Anistia

O Estado Brasileiro pede perdão à Padilha em sessão da Comissão de Anistia

 

NÚMERO: 10.000 brasileiros exilados

NOME: Anivaldo Padilha, leigo da Igreja Metodista. Era líder de juventude na Igreja Metodista e no movimento ecumênico. Militante da Ação Popular. Preso em 28/02/1970 pelo DOI/CODI, onde foi barbaramente torturado por 20 dias. Foi denunciado pelo pastor José Sucasas Jr. e pelo bispo Isaías Fernandes Sucasas, ambos metodistas e já falecidos. Teve que se exilar no Chile, nos EUA e na Suíça por 13 anos. Passou a atuar no movimento ecumênico internacional. Voltou ao Brasil com a anistia em 1979, quando conheceu pessoalmente seu filho que já estava com 8 anos. Devido a repressão foi separado de sua família e nesse tempo o único contato que tinha com o filho era por meio de fitas cassete.

 

 

 

NÚMERO: 4.882 mandatos cassados lysaneas

NOME: Lysâneas Dias Maciel formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais, na Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro, em 1951, tornando-se, em seguida, assistente jurídico do Ministério do Trabalho e Previdência Social. Após 1964, assume a defesa de vários presos políticos e, em 1965, ingressa no Movimento Democrático Brasileiro – MDB, partido de oposição criado com a instauração do bipartidarismo. Em 1971, junto com dois outros deputados, criou o grupo dos “autênticos do MDB”, cujo objetivo consistia em combater o imobilismo da cúpula partidária. Em 1976 teve seu segundo mandato cassado, “exilando-se” na Suiça. Retorna ao país, em 1978, participando das campanhas pela redemocratização e pela anistia.

Nos arquivos do CPDOC é possível encontrar “correspondências enviadas a Lysâneas por amigos e personalidades públicas, durante seu período do exílio, em decorrência da cassação de seu mandato como deputado federal e suspensão dos seus direitos políticos, em 1976. Boa parte dessa correspondência é constituída por mensagens de solidariedade de representantes de instituições eclesiásticas e membros das Igrejas.” (Fonte: Guia dos Arquivos do CPDOC).

Em depoimento ao CPDOC em 1998, Lysaneas afirmou que sua entrada na política se deu pelos “direitos humanos, via Igreja”. Ele era presbiteriano, sendo que reconheceu nesta mesma entrevista que  “ (…) a Igreja me acusava de terrorista, subversivo, e os grupos de esquerda me chamavam de burguês religioso… Nunca neguei minhas convicções evangélicas, sempre as tive comigo.”

 

NÚMERO: 1.148 funcionários públicos aposentados ou demitidos

NOME: João Batista Spanier foi demitido da Sorocabana “a bem do serviço público” pelo Ato Institucional de abril de 1964. Atuava como ferroviário em abril de 1964 e foi acusado de ser comunista. Em sua defesa reuniu cartas de pastores que afirmaram sua filiação à Assembleia de Deus. Foi demitido junto à outros 41 funcionários.

Em 1970 Spanier foi acusado de “praticar atos de sabotagem ou terrorismo”. A argumentação de sua defesa foi de que “a denúncia orientou-se pelo interrogatório do réu no inquérito policial militar, que, como é óbvio, traz a suspeita que tem se evidenciado peças de coação – física e moral no trabalho que a polícia política tem que realizar na investigação preliminar à instauração dos processos”. Pelos processos disponíveis no Brasil Nunca Mais Digit@al, a acusação era no sentido de que Spanier atuava como motorista para a ALN em São Paulo, tendo sido preso com vários membros da organização. Este processo, de prisão ou assassinato, é descrito como “quedograma” pelo jornalista Elio Gaspari, onde ele tenta organizar como se deram os desdobramentos destes episódios.

 

NÚMERO: 1.202 sindicatos sob intervenção

NOME: Francisco Pereira de Oliveira trabalhava no Porto do Rio de Janeiro e era filiado ao sindicato, a União dos Portuários do Brasil (UPB). Por isso foi convidado a prestar depoimento em julho de 1964 a um capitão de fragata na sede da empresa em que trabalhava. Como argumento para se defender das acusações de que estaria envolvido em atos de subversão, afirmou que “sempre evitava estar presente em qualquer assembleia mais exaltada, da qual pudesse surgir qualquer violência, por motivos religiosos pois pertence à Assembleia de Deus; que, por este motivo religioso, nunca aceitou convites de colegas para acompanha-los como piquete, entretanto não se recorda ao certo, quantas vezes foi solicitado para isto, nem quem fazia tais convites”.

 

NÚMERO: 400 mortos e 144 desaparecidosheleny_guariba

NOME: Heleny Guariba, leiga da Igreja Metodista Central foi presa em 1970 e novamente em 1971, para depois ser considerada “desaparecida”. Assassinada pela ditadura, possivelmente na “Casa da Morte” de Petrópolis, centro clandestino de torturas, Heleny foi presa 4 meses após a prisão de seu esposo, sendo que tinha dois filhos. Seus sogros concluem carta em que relatam sua relação com ela, dizendo: “Heleny e José Olavo integram nossa família e cujo retorno ao lar aguardamos com não menor ansiedade”.

Diretora de Teatro reconhecida, também era formada em filosofia, destacava-se entre intelectuais e artistas da época (fonte). Na apelação seu advogado escreveu: “Estamos todos convencidos de que Helena Guariba foi presa após sua liberação  por esse r. Juízo. Apenas uma dúvida paira: se está viva ou não”.  Seu corpo nunca foi devolvido à sua família.

 

Ficha de Waldo Cesar

Ficha de Waldo Cesar

Mais um nome a ser lembrado é o de Waldo César. Estudante de teologia e da igreja presbiteriana, até 1964 era seminarista responsável por uma congregação no Rio de Janeiro, quando foi afastado. Era um dos líderes da Confederação Evangélica Brasileira. Foi investigado e abordado em diferentes ocasiões pelas forças de repressão, chegando a ficar preso por uma semana. Não sofreu tortura física e com o decreto do AI-5 fugiu do país. Em um Inquérito Policial Militar de 1965 ele aparece como “suspeito de exercer atividades comunistas na Faculdade Nacional de Filosofia“, sendo definido como um “Elemento bem falante, cultura acima dos padrões  normais, ótima capacidade de persuasão, muito bem informado, apresentando sinais de calma, convicção e ponderação”, considerado “o maior agitador dos meios Evangélicos do Brasil”.

O vídeo dessa semana é um material inédito que foi feito a partir do depoimento de Waldo sobre o congresso realizado em 1962 pela Confederação Evangélica Brasileira, o qual teve como tema: “Cristo e o Processo Revolucionário Brasileiro”. Um material relevante e atual que nos apresenta um pouco do pensamento de um que era considerado um dos mais perigosos “agitadores” e que simplesmente seguia o espírito evangélico de ajudar ao próximo a partir de suas legítimas convicções.

 

 

 

Alexandre Brasil Fonseca

 

 

  1. NÃO ESTOU ENTENDENDO O OBJETIVO DESTE ARTIGO.É PARCIAL E MENTIROSO-PROVEM COM DOCUMENTOS AQUELES NÚMEROS APONTADOS. E NÃO CONDIZ COM A NEUTRALIDADE POLÍTICA QUE A REVISTA ULTIMATO DEVERIA ADOTAR.POLÍTICA NA IGREJA SÓ SERVE PARA DIVIDIR.FINALMENTE,SOU PRESBÍTERO DA IPB,EM DISPONIBILIDADE,E LAMENTO ESTA ATITUDE DA REVISTA.

      • Clovis Guedes da Costa

        Não houve ditadura no Brasil. Houve sim, uma contra-revolução. E todos que foram presos, foram justamente encarcerados pelas suas práticas, e divulgações filosóficas antidemocráticas. Quanto ao termo “tortura”, não se pode, nem inteligentemente se admite, que alguém possa voluntariamente, sorridente, informar onde estão seus comparsas, seja em qualquer crime, sem que lhe seja forçado para isso. Qualquer ato de guerrilha, que é um ato de guerra entre um povo, de uma nação, como atos de guerra entre nações, se pode tratar prisioneiros (aqueles que lutam destruindo vidas), como cidadãos comuns. As vezes é preciso sacrificar uma, duas, ou mais vidas para salvar centenas, milhares, salvar uma nação. Além disso, quem se aventura em entrar em situações como estas, devem estar preparados para matar, salvando sua, ou a vida de seus companheiros. Ninguém que entra em uma guerra, deve pensar que irá passear.

  2. Engraçado que na internet voce procura a lista das pessoas que foram cassados na ditadura, e não existe nada falando a respeito, ainda existe algo, pois ate hoje eles escondem esses nomes, meu pai sofreu muito na época, mas não existe documentos comprovando, no caso ele passou em concursos, e mesmo quando tentava conseguir um emprego sempre ele era barrado. Preciso de documentos…

  3. Interessante que sempre que se fala do Regime Militar (chamo assim pois NÃO HOUVE uma ditadura militar), ninguém fala dos militares mortos pelos terroristas comunistas da época, sendo que muitos ainda estão entre nos fazendo política e tumultuando o cenário nacional com sua ideologia assassina. Eu que vivi nessa época posso falar com conhecimento de causa, e não porque fui doutrinado por professores de esquerda igualmente doutrinados, e afirmo que ditadura verdadeira existe em países comunistas. Aliás, o nazismo, que matou cerca de 5 milhões de pessoas, é visto internacionalmente como criminoso, mas o comunismo, que matou mais de 100 milhões de pessoas, e continua matando na Venezuela, China, Coréia do Norte, etc, é visto por aqueles que sofreram uma lavagem cerebral como a salvação do mundo. O comunismo deveria ser criminalizado no mundo. Lamentável!

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